O lateral Léo Moura fez história no Flamengo. Isso porque ele jogou no clube por 10 anos e conquistou grandes títulos, ficando marcado na história da lateral-direita rubro-negra como um dos maiores da posição.
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Durante o período de 2005 até 2015, na estadia do lateral no Mais Querido, ele conquistou a Copa do Brasil 2006 e 2013 e o Brasileirão 2009. Além disso, venceu o Cariocão cinco vezes, ou seja, metade das oportunidades que teve no time.
Em entrevista ao canal “BarbaCast”, Léo Moura falou sobre sua saída do Flamengo. A saída do clube foi conturbada e polêmica, apesar do carinho dos torcedores no jogo de despedida, contra o Defensor-URU.
Isso porque o Flamengo ofereceu apenas seis meses de renovação para Léo Moura. Além disso, o novo contrato contava ainda com uma redução salarial. Isso se deu também por conta de Vanderlei Luxemburgo, que já não contava tanto com o atleta. Na época, o treinador era quem comandava o time naquela altura.
Por isso, Léo Moura acabou pedindo ao Rodrigo Caetano, diretor do clube na época, para deixar a equipe. Segundo o atleta, ele entendeu a renovação de curto tempo como uma falta de respeito a história que contruiu na Gávea.
O desabafo de Léo Moura
“Por ter passado 10 anos no clube, acho que eu merecia mais respeito. Por isso tomei essa decisão de pedir para ir embora. Quando falei com Rodrigo Caetano ele não acreditou: ‘Pô, tá maluco?’ Tinha acabado de renovar, renovei na pré-temporada. Quando me deram contrato de seis meses com redução salarial, enxerguei aquilo como uma falta de respeito. Nunca fui um cara que teve o maior salário do Flamengo. Mas eu era satisfeito pelo que eu recebia. Mas a minha maior paixão era jogar no Flamengo. Às vezes as pessoas acham que sempre tive aquele salário. Naquele momento o que me foi oferecido, foi pra sair. Faltou um pouco ali de amadurecimento. Tomei uma atitude pela emoção e não pela razão. Poderia muito bem ficar os seis meses ali. Treinador, que não queria contar comigo, poderia ter saído. Acabou que depois de um mês que eu saí, ele saiu. Depois que saí do Flamengo, não quis vestir a camisa de outro clube no Brasil de cara. Por isso, fui para os Estados Unidos. Porém, por um salário muito menor. Mas eu tinha que sair”, disse o lateral.
O arrependimento de deixar o Flamengo
Além disso, Léo ainda falou sobre o desejo de encerrar a carreira no Flamengo. Ele acabou se aposentando em 2020, no Botafogo-PB. Mas não escondeu o sonho frustrado, que era encerrar vestindo rubro-negro.
“Sempre quis encerrar minha carreira no Flamengo. Queria que isso tivesse acontecido. Não sei se teria continuado mais um ano ou dois ali, mas o que parecia que viria acontecer seria permanecer. Com 38 anos ganhei a Libertadores com o Grêmio, então não era questão de idade”, afirmou o jogador.
Léo Moura encerrou o assunto falando sobre o arrependimento de ter deixado o clube naquela altura. Isso porque ele disse que se pudesse voltar no tempo, não teria feito o pedido ao Rodrigo Caetano.
“Me arrependo muito de ter saído do Flamengo. Se eu pudesse voltar no tempo, certamente não teria pedido ao Rodrigo Caetano para sair”, completou.
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