Léo Ortiz ouviu palavras de tranquilidade após erro resultar no gol do Atlético-MG que diminuiu vitória do Mengão para 3 a 1, neste domingo (3), no Maracanã, pela ida da final da Copa do Brasil. O treinador citou um aprendizado do tênis: a necessidade do atleta se perdoar após uma falha, além de avaliar positivamente a atuação do defensor.
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“Tem que ficar tranquilo. Aprendi isso do tênis: é preciso se perdoar, esquecer o que aconteceu. Foi uma fatalidade, ele tentou tirar, a bola ficou presa no pé e sobrou para o gol do Atlético. Mas tem outras jogadas que não saiu gol. Não me guio por isso. Me guio pelo que vi durante o jogo. Fez um grande jogo, acontece. Não queremos que se repita. É bom que ele se cobre, mas que ele se perdoe”, disse Filipe.
➕ Melhores momentos: Flamengo 3×1 Atlético-MG – ida da final Copa do Brasil
Ortiz tentou fazer corte já acionando um passe para companheiro, mas a bola travou entre seus pés e sobrou lima para Alan Kardec. O atacante finalizou firme de fora da área, diminuiu o placar da final e fez o zagueiro ficar um pouco cabisbaixo após o apito final. Filipe valoriza a autocobrança, mas elogia o desempenho e pede para zagueiro não se martirizar.
Vale destacar que Léo Ortiz participou de dois gols do Flamengo na partida. Foi ele quem iniciou a jogada coletiva que terminou com o gol de Arrascaeta para abrir o placar e, já no segundo tempo, fez o lançamento para Plata dar assistência para o gol de Gabigol.
Justamente pelos bons momentos na partida que Filipe Luís elogiou o zagueiro e comparou com situação de Evertton Araújo no meio da semana. Ele afirmou que, assim como passou tranquilidade para o Garoto do Ninho após erro contra o Internacional, fez o mesmo com Ortiz neste domingo.
Filipe comenta gols do Flamengo em jogadas trabalhadas
“Temos um plano de jogo sobre o que imaginamos que vai acontecer. O Atlético tem uma defesa muito complicada de entrar, é um time que toma pouco gol. Sabíamos que não ia ser fácil, uma defesa praticamente homem a homem. Passamos algumas soluções e funções para os jogadores, mas quem executa e faz tudo são eles. São os protagonistas do jogo, acabaram aproveitando as chances que tiveram. Hoje fomos mais decisivos e determinantes na área do que o Atlético, mas eles são com certeza um dos times mais incômodos de jogar no Brasil, pela forma de defender homem a homem.”
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