A noite prometia ser de muita festa em Maringá. Na última quarta-feira (12), o Flamengo desembarcou na cidade, onde realiza sua estreia na Copa do Brasil. Como de costume, torcedores da cidade paranaense, que não tem oportunidade frequente de acompanhar o clube do coração, se aglomeraram no hotel onde a delegação rubro-negra se hospedou.
No entanto, um protesto de cunho xenofóbico se fez presente na festa dos torcedores rubro-negros. Nas imediações do hotel, uma faixa escrita “Vergonha do Paraná” foi estendida, ao lado de flamenguistas que estavam no local. A intenção do protesto era, de alguma forma, chamar atenção dos torcedores para apoiarem equipes do estado.
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Através das redes sociais, o líder do grupo político Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos, demonstrou apoio ao protesto. Segundo ele, o ataque xenofóbico é “sensacional”.
“Sensacional. Esses torcedores de Flamengo/Corinthians e outros de SP/RJ em outros estados tinham que tomar vergonha na cara e torcer pro time dos estados ou cidade, especialmente em confrontos diretos”, disse.
Contudo, o líder do MBL entrou em profunda contradição. Isso porque, qualquer amante de futebol tem livre-arbítrio para escolher qual o time que irá torcer, apoiar ou ser fã, seja ele da mesma localidade em que mora, ou não. Dessa forma, Renan Santos foi de desencontro a uma das principais ideologias que seu grupo político defende: a liberdade individual de cada cidadão.
Apesar dos ataques, a maior torcida do mundo se fez presente mais uma vez, mesmo na má fase do Flamengo. No total, mais de 14 mil torcedores garantiram seus ingressos para o duelo desta quinta-feira (13), contra o Maringá, pela Copa do Brasil.
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