Com 10 segundos Luan já testou Diego Alves. Era o jogo que se esperava na Arena. Grêmio mais com a bola contra um Flamengo que também gosta dela e a recíproca é real. Tanto que Everton Ribeiro e Paquetá resolveram trocar bolas e funções mais uma vez. Tirando a força tricolor pela esquerda com Everton e a dinâmica de Luan.
Marlos Moreno foi mostrando mais uma vez serviço como na partida anterior e Grohe foi muito bem aos 9. Os ótimos goleiros foram segurando as pontas. Os sistemas defensivos, com imenso respeito, também. E o equilíbrio acabaria se refletindo mesmo no placar – decepcionante para o mandante Grêmio, e emocionante para o visitante Flamengo que foi buscá-lo no final. Duas equipes muito bem treinadas e preparadas pra tomar a bola lá na frente, e ainda saber o que fazer com ela. Como fez o Tricolor que mais e melhor a tratou na primeira etapa. Lindo lance coletivo de troca de passes e infiltrações até o inesgotável Léo Moura servir Luan para abrir o placar, aos 37.
Na segunda etapa, o Grêmio até tentou manter o ritmo. Mas jogar bem e ainda marcar bastante sufocando o rival, e jogando direto, não tem como. Ainda mais contra um rival com a mesma qualidade e intensidade. E ideia de jogo. Mais do que recuar, o Grêmio foi acuado pelo Flamengo que também marcou bem e cometeu apenas cinco faltas em jogo dificílimo. Outro mérito para Barbieri.
Flamengo que melhorou também pela boa estreia de Vitinho, a partir dos 16. Eles fez suas fumaças pela esquerda. Como Paquetá, Everton Ribeiro, Diego e mesmo Cuellar chegaram na área gaúcha.
Se não foram tantas as chances, também pelo sólido núcleo duro com Grohe, Geromel e Kanneman, o time carioca se atirou com sabedoria até achar o empate, aos 48, em mais um bom lance da ótima temporada de Renê, que achou outra cria da base para empatar.
Lincoln de pose de Mbappé para celebrar e de quebrada de mais um que vem do ninho do urubu para voar alto.
O Flamengo pode sonhar. Mas o Grêmio ainda não precisa ter pesadelos. O jogo segue aberto. E que venham mais jogos tão bons como esse.
Imagem destacada no post e redes sociais: Gilvan de Souza / Flamengo
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Mauro Beting, 51, não é Flamengo. Mas foi um pouco por Zico e em nome do melhor time que viu na vida (o Flamengo de 1981-82), que inspirou o melhor Brasil pelo qual torceu (o de 1982). Comenta futebol no UOL, Esporte Interativo e Jovem Pan. Diretor de documentários esportivos, escreveu 16 livros. Curador do Museu da Seleção e do Museu Pelé. Desde 2010 é comentarista do videogame PES. Desde 2017 corneta por aqui. Siga-o no Twitter: @Mauro_Beting.
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