A Portuguesa Carioca, clube da Ilha do Governador, está revoltada com a CBF. A equipe da Zona Norte do Rio de Janeiro está nas quartas de finais da Série D do Brasileiro e jogará a partida de volta valendo o acesso contra o Caxias em casa. Entretanto, a Confederação Brasileira de Futebol tirou a partida do estádio Luso-Brasileiro, antiga Ilha do Urubu, palco onde o Flamengo mandou seus jogos de 2017 até 2018. A decisão por enquanto será em Volta Redonda.
De acordo com a entidade, o motivo seria o regulamento do campeonato, que prevê que jogos a partir das quartas de final aconteçam em estádios com capacidade mínima de 4 mil pessoas. Por outro lado, a Portuguesa em nota especificou que sua casa comporta essa quantidade de torcedores e se for o caso, entrará com uma ação no STJD. Além do Flamengo, o Botafogo também mandou jogos no Luso em 2016.
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Vale ressaltar que o Luso-Brasileiro está passando por um período de reformar e será ampliado para um pouco mais de 15 mil pessoas. Ou seja, Flamengo, Botafogo, Vasco e Fluminense irão ganhar mais uma opção de arena em breve.
Nota da Portuguesa sobre utilização de antiga casa do Flamengo
”A Associação Atlética Portuguesa, que completa em 2024, 100 anos de existência, e que nos últimos anos vem crescendo no cenário nacional disputando a Copa do Brasil e o Brasileirão Série D, vem por meio desta esclarecer que o Estádio Luso-Brasileiro, palco importante do futebol carioca, que já recebeu jogos até de Sul-Americana e dos clubes de maior investimento da Cidade, como Flamengo e Botafogo, tem todos os laudos técnicos atualizados que permite que a partida de volta das quartas de final, diante do Caxias-RS, aconteça no local, assim como ocorreu nesta mesma fase em 2022, no confronto entre Portuguesa e Amazonas.
Acreditamos que a Confederação Brasileira de Futebol, que vem investindo bastante nas divisões inferiores do nosso futebol, sempre pregando pela isonomia nas disputas, vai rever a decisão arbitrária de colocar o jogo de volta, tão importante na história da Associação Atlética Portuguesa, em um estádio que fica há 200 km da Ilha do Governador, sem sequer comunicar ao clube.
O Luso-Brasileiro tem capacidade liberada pelo Corpo de Bombeiros para 5.144 torcedores e pela Polícia Militar do Rio de Janeiro para 4.400, o que atende perfeitamente o regulamento previsto pela competição, de capacidade mínima de 4.000. Não à toa, em 2022, nesta mesma fase, diante do Amazonas FC, a Lusa quebrou um recorde dos últimos anos colocando um público de 4.300 torcedores em seu estádio.
A Portuguesa lutou bastante durante a competição justamente para ter o direito de decidir os jogos em seu estádio. Investimos em segurança e comodidade para os torcedores que comparecem ao estádio. Entregamos hoje um campo com gramado que, sem dúvidas, está entre os melhores de todo o Brasileirão Série D. A iluminação está dentro dos padrões e foi aprovada para um jogo do Brasileirão Série A entre Vasco da Gama e Cuiabá. E todos esses fatores corroboram para que este jogo tenha condições de ser realizado no Luso-Brasileiro.
Esperemos que a CBF reveja este erro e coloque a partida no local que é de direito da Lusa. O Departamento Jurídico do clube acompanha o caso é avalia ingressar com mandado de garantia no STJD”, publicou.
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