O Internacional passou um vexame no Beira-Rio ao ser eliminado pelo Caxias nos pênaltis, na semifinal do Gaúcho. Após o fracasso, o técnico Mano Menezes utilizou um pênalti perdido por Zico, ídolo do Flamengo, para justificar a queda. O treinador relembrou a penalidade perdida contra a França, na Copa do Mundo de 1986. Além disso, também falou de Roberto Baggio, em 1994: “O Zico, quando errou contra a França (na Copa do Mundo de 1986), estava mal psicologicamente? O Baggio, quando errou (na final da Copa de 1994), estava mal ou estava forte mentalmente?”
Estevão foi um dos vilões ao desperdiçar a cobrança no Beira-Rio e o técnico saiu em defesa: “Pênalti a gente erra. Alguém ia errar. Então, é assim: ele [Estêvão] se sentiu em condições de bater e eu, quando escolhi os jogadores, perguntei a todos eles (se queriam bater), porque tem a questão do desgaste físico também”.
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A eliminação, inclusive, acabou em pancadaria. Um torcedor chegou a viralizar nas redes sociais ao invadir o campo com uma criança no colo para agredir um atleta do Caxias. O caso foi amplamente divulgado e o Internacional já identificou o indivíduo, que além da camisa do Inter, usava um boné do Atlético-GO e um short de uma torcida organizada do Sport.
Zico vilão da Copa de 1986 não passa de falácia
Os rivais tentam desmerecer o ídolo do Flamengo. No entanto, Zico não foi o grande vilão da Copa do Mundo daquele ano. Nas quartas de final, o Brasil abriu o placar, mas viu a França empatar antes do fim do primeiro tempo. Na segunda etapa, Zico teve a chance de marcar o gol da classificação, desperdiçando pênalti. No entanto, a partida foi para as penalidades e o maior culpado não foi o Galinho.
Sócrates e Júlio César desperdiçaram suas cobranças. Assim, Zico não perdeu na disputa de pênaltis e por isso, não é o único ou maior vilão do Brasil na Copa do Mundo de 1986.