Nesta terça-feira (5), durante o embarque do Flamengo para Belo Horizonte, onde enfrentará o Cruzeiro na quarta (6), às 21h00 (de Brasília), o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, falou com a imprensa sobre a investigação envolvendo o atacante Bruno Henrique.
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O dirigente revelou que o Flamengo recebeu notificação da Fifa há algum tempo acerca de investigações envolvendo um jogador do clube. Braz destacou que o Rubro-Negro é quem mais se interessa na resolução do caso.
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“O Flamengo foi comunicado pela Fifa um tempo atrás que teria um atleta sendo investigado. Isso passou pelo STJD, o Flamengo chamou o atleta, deu as explicações pertinentes na época, enviamos ao STJD. Ato contínuo, o STJD deva ter investigado, analisado as respostas, os lances. Arquivou o processo, nós também tivemos essa informação. Isso foi passado à CBF. Parece que a CBF, em ato contínuo, relatou as autoridades sobre. Em um segundo momento, ninguém teve acesso, pois estava em segredo de justiça, deflagrou a operação e a investigação. Isso foi em segundo momento, o Flamengo não sabia absolutamente de nada de que teria essa investigação”, disse Marcos Braz.
Braz teve reunião com Bruno Henrique e Filipe Luís antes de embarque para Belo Horizonte
O Flamengo realizou o último treino, nesta terça (5), antes de enfrentar o Cruzeiro pelo Brasileirão. Antes da atividade, Marcos Braz conversou com Bruno Henrique e o técnico Filipe Luís, para tratar do caso.
“Nós tínhamos uma programação do treino hoje de manhã. Pós-treino a viagem para Minas Gerais. Quando chega no CT, eu converso com ele e mais uma pessoa. A gente pergunta em relação a como ele estaria, porque estaria no jogo de amanhã, está no jogo. Conversei com o Filipe Luís, ele treinou normalmente e seguiu as atividades como estamos aqui indo para o jogo. A todo momento estava muito tranquilo dizendo que não teria absolutamente nada com isso. Que teria o maior interesse do mundo de entender o que aconteceu. Claro, estará pronto para a justiça e qualquer situação que terá que dar explicação daqui para frente”, revelou o dirigente.
Dirigente afirma que não tem acesso aos conteúdos da investigação e comenta sobre impacto sobre o time
Braz foi perguntado sobre como a notícia pode abalar a equipe para o jogo de amanhã e, principalmente, para a decisão da Copa do Brasil, no domingo (10).
“Como é uma investigação de algum tempo, que já veio de Brasília em precatória para o Rio para deflagrar a operação aqui, não podemos ser irresponsáveis que ela poderia ser feita depois das finais. Não temos acessos aos áudios. Se a operação foi feita hoje, acredito que a justiça, os delegados, os procuradores envolvidos entenderam que era necessário fazer a operação o mais rápido possível. Eu, como vice-presidente de futebol, não gostaria que a operação nunca tivesse, mas, se tivesse fosse a partir de domingo, na segunda após decisão, contou Braz, que finalizou:
“Não vou falar que é uma situação normal, o que posso falar é que estamos tentando minimizar não o fato, mas as ações, uma busca e apreensão com atletas, no CT, para podermos ter tranquilidade para o jogo de amanhã, mas, principalmente, para o jogo de domingo que a gente disputa um título nacional com um adversário forte, com sua torcida, na casa do adversário. A gente está tentando minimizar neste sentido, os jogadores são experientes, entendem essas ações. Eu tenho a certeza que isso será esclarecido como interesse de todos. Que dê tudo certo no domingo e esses atos não atrapalhem a decisão de domingo.”
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