Enquanto se envolvia em confusão com torcedor do Flamengo, Marcos Braz teve falta computada em votação realizada nesta terça-feira (19) na Câmara Municipal do Rio. O dirigente rubro-negro chegou a marcar presença, mas não declarou seu voto e o registro foi convertido para falta.
De acordo com a Câmara Municipal, os vereadores pode realizar pré-registro virtualmente entre às 13h e às 16h. Contudo, é necessário confirmar a presença após o início da Ordem do Dia, às 16h. Como não pode participar da votação, levou a sétima falta do ano.
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A votação analisou projeto de lei que ao qual Marcos Braz é um dos autores e trata da proibição da circulação de veículos motorizados nas ciclovias e calçadas. A proposta foi vetada pela Câmara. Além disso, foi votada autorização para a Prefeitura do Rio de Janeiro contratar operação de crédito junto ao BNDES.
Marcos Braz é o segundo vereador com mais falta em 2023, atrás apenas de Veronica Costa (PL). No entanto, em entrevista recente, explicou como as sessões virtuais ou mistas o permitiriam conciliar o trabalho do Flamengo com o cargo de vereador.
Além disso, o VP de futebol afirmou que todas as suas faltas são para não prejudicar a função no clube. Entretanto, em contato com jornalista Venê Casagrande, afirmou que estava em shopping nesta terça durante a votação para comprar presenta para sua filha, que completa 15 anos nesta quarta (20).
“Qual é o dia que eu tenho que estar no plenário votando aqui? É terça e quinta. E na quarta-feira é remoto. Se você analisar, durante o ano, nem todas as quartas-feiras eu estou fora. Então assim, não são tantas faltas. E quando tem faltas, somos descontados do salário. Eu aqui não tenho nenhum benefício disso aí. Quando eu falto, é só por causa dessa situação do Flamengo. Mais nenhuma. Se não tiver uma situação no Flamengo, você vai me encontrar na Casa”, disse Braz.
Deputada pede cassação de Marcos Braz
A ausência de Marcos Braz na sessão em função de briga com torcedor do Flamengo rapidamente repercutiu nas redes sociais. Como resultado, a deputada estadual Dani Monteiro, do PSOL, pediu a cassação do mandato de vereador. O pedido não foi uma representação formal, e sim uma manifestação nas redes sociais.
“Cassação já! Uma vergonha o vice-presidente do Flamengo protagonizar um escândalo desses. E no mínimo deve haver 2 pesos e 2 medidas, porque se em relação as confusões envolvendo torcidas organizadas a justiça é tão justa e célere, também com os parlamentares deve ser”, cobrou Dani Monteiro.
Vale destacar que, de acordo com a Resolução 1133/2009, qualquer cidadão tem o direito de enviar representação à Câmara pedindo a cassação de um parlamentar por quebra de decoro.
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