O Juventude conquistou virada sobre o Flamengo com dois gols em jogadas de escanteio, nesta quarta-feira (26), e bola aérea defensiva naturalmente foi tema da coletiva pós-jogo de Tite. O treinador evitou apontar problemas e valorizou as qualidades do adversário, mas o auxiliar Matheus Bachi, principal responsável pelo quesito nos treinos, garante que há ajustes a serem feitos.
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Pedro abriu o placar também pelo alto, ao marcar de peito após cruzamento de Luiz Araújo. No entanto, sete minutos depois, escanteio para o Juventude e Lucas Barbosa apareceu sozinho na primeira trave para empatar. A equipe da casa seguiu ameaçando com cruzamentos, e muitos lances pararam em defesas de Rossi. Mas, aos 41 do segundo tempo, nova batida de canto no primeiro pau e um desvio encontrou Luis Mandaca com gol aberto.
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“Tem méritos do adversário, o Roger é muito bom treinador. Tem na bola parada, na organização da equipe, nos blocos. Eu tenho um carinho por ele por ter sido meu atleta, mas independente disso. Está fazendo um grande trabalho. Tem méritos e precisamos saber reconhecer”, iniciou Tite.
Ainda que não aponte quais foram os problemas, provavelmente por estratégia, Matheus Bachi acredita que o time pode melhorar no quesito. Diferente de Tite, o filho e auxiliar do treinador afirma que os lances serão analisados pela comissão e corrigidos em treinamentos.
“Tem ajustes também. A gente pode melhorar algumas questões em treinamentos. Vamos olhar e analisar para que não se repita mais”, comentou o filho e auxiliar do treinador.
O Flamengo teve período na temporada que sofreu bastante com as jogadas aéreas dos adversários, mas equipe evoluiu no quesito. Ainda assim, seis dos 11 gols sofridos no Brasileirão (54%) foram em jogadas pelo alto em bolas paradas ou cruzamentos dos adversários.
Por outro lado, tem sido também uma das principais armas ofensivas da equipe nos últimos jogos. Foi em cobranças de escanteio que a equipe conquistou o empate com Athletico-PR e a vitória sobre o Bahia no último minuto das partidas. Além do gol de Pedro nesta quarta.
Auxiliar lamente desfalques e maratona de jogos
Matheus Bachi também analisou o quanto o gol do Juventude ter saído logo após Pedro abrir o placar atrapalhou o Flamengo. Mas o auxiliar entende que nenhum dos dois times conseguiu ter pleno controle do jogo em momento algum e destacou as alternâncias dentro da partida.
Contudo, mesmo entendendo que o time poderia ser melhor, o auxiliar fez questão de frisar como os muitos desfalques e a sequência de jogos afeta o desempenho dos atletas.
“Eu acredito que a parte do jogo ter tido o nosso gol e o gol deles foi porque não conseguimos nos estabilizar em nenhum momento. A gente fez o gol quando o Juventude estava um pouco melhor, parecia que a gente ia conseguir se estabilizar, mas o Juventude fez o gol. No segundo tempo, a gente cria uma chance de gol, e era hora de estabilizar, mas o Juventude troca, cresce e gera dificuldade.”
“A gente vem em uma sequência de cinco jogos seguidos e estamos sem muitos atletas, não são só os da Copa América. Quando tem 10 jogadores a menos, as funções dos atletas durante o treino e o jogo, às vezes não são exatamente iguais, e você não consegue dar uma rotina e um equilíbrio para todos. Muitos jogadores jogando 90 minutos, sequência de jogos. Mas a gente pode ser melhor de qualquer forma”, finalizou.
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