Em participação no programa “JP Esportes” nesta terça-feira (5), Mauro Cezar Pereira expôs a contradição de clubes como o Flamengo, em relação às suas eleições internas. O jornalista disparou contra o modelo, que não permite que sócios torcedores participem das eleições presidenciais.
Apesar de ter a maior torcida do mundo, com mais de 40 milhões de torcedores, o futuro do Flamengo é decidido por poucos sócios proprietários. Na última eleição, por exemplo, Rodolfo Landim foi eleito com 1301 dos 2011 votos. Sobre o tema, Mauro Cezar destacou a maneira como o torcedor é tratado.
Flamengo construiu estratégia ampla para arrecadar valor recorde com o uniforme
“Internacional tem voto para sócio-torcedor, o Fluminense tabém tem. Alguns clubes tem. Aí o dirigente fala assim: ‘Seja sócio torcedor, dê dinheiro para o clube, compre camisa oficial, e aí eu deixo você votar’. Agora, esses clubes como Flamengo são assim: ‘Seja sócio torcedor, dê dinheiro ao clube, compre produtos oficiais. Quer votar? Aqui para você!'”, iniciou Mauro.
“‘Que votar o que, rapaz. Quem vota são os sócios do clube, os donos do clube’. Como se o clube social gerasse a receita de um bilhão. Clube social não gera receita nenhuma de um bilhão, o que gera é a grandeza do clube, a torcida, é o futebol. O futebol que desperta a paixão de pessoas do brasil inteiro. Isso é uma das coisas mais bizarras que há no futebol brasileiro”, concluiu Mauro Cezar
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