Quase uma semana após o primeiro jogo da final da Copa do Brasil, a imprensa paulista segue “chorando” por conta da não marcação de um pênalti contra o Flamengo. A narrativa de que o Corinthians foi prejudicado incomodou o jornalista Mauro Cezar, que defendeu o árbitro e ironizou o “chororô”:
“Existe uma narrativa fortalecida por alguns colegas que cobrem o Corinthians, algo absolutamente bizarro, que é a maneira que eles tratam um pênalti que não foi pênalti. Vamos ter boa vontade, entender que pode se discutir, se foi pênalti ou não. Mesmo assim, trataram como se fosse um pênalti escandaloso, um chororô”.
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O lance citado envolveu Léo Pereira. Na ocasião, Mateus Vital cruza a bola na área, ela passa por Yuri Alberto, resvala na barriga do zagueiro rubro-negro e bate em seu braço. O árbitro de vídeo checou e mandou seguir. A marcação foi ratificada por diversos comentaristas de arbitragem.
Ainda no programa, Mauro Cezar continuou falando sobre a imprensa paulista tentar tirar o foco da atuação do Corinthians, e já começar a justificar um possível título do Flamengo:
“No sábado, os mesmos colegas estavam chorando porque queriam um pênalti para o Atlético-MG. É um chororô que chega até a Minas Gerais. Começa em São Paulo e vai parar em Belo Horizonte, que coisa constrangedora. O Corinthians não jogou nada contra o Flamengo. Se defendeu, criou muito pouco, correu risco de perder o jogo, e as melhores chances foram do Flamengo”.
CBF divulgou o áudio do VAR de Flamengo e Corinthians
Portanto, após a primeira partida, a CBF divulgou o áudio da checagem do VAR no lance do suposto pênalti: “Bráulio, já checado. A bola desvia na barriga dele e vai para o braço, está em ação de disputa, tá? Bate na barriga dele e vai para o braço, pode seguir”, afirmou o árbitro de vídeo.
Ainda na nota divulgada, a CBF explica a regra e defende a decisão: “O defensor do Flamengo recebe o impacto da bola inesperadamente em seu braço esquerdo. O defensor quando recebe esse impacto da bola que resvala em momento anterior em seu corpo está com seus braços em movimento natural para ação de disputa. Portanto, de acordo com o texto das regras do jogo, esse impacto no braço é uma ação normal de jogo, não devendo ser penalizada pelo árbitro“.