O Flamengo não teve boa atuação em empate sem gols com o Vasco, neste domingo (4), e o técnico Tite não escapou das críticas pelo desempenho do time. Em sua coluna no portal “UOL”, o jornalista Milton Neves criticou o treinador e apontou que o time deveria estar em estágio mais avançado pelo tempo de trabalho.
“(…)Tite, que, convenhamos, já teve tempo demais para endireitar este Boeing rubro-negro. Será que desaprendeu?”, questionou Milton Neves, que também afirmou que o resultado não foi derrota em função da ótima atuação defensiva de Léo Pereira para impedir dois gols em cima da linha.
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O Flamengo teve 62% de posse de bola e terminou o clássico com o Vasco com 15 finalizações, seis no gol e nove para fora. Assim como o rival, o Fla teve chances claríssimas de marcar com Gabigol. Além de pênalti perdido, o atacante finalizou muito fraco e facilitou defesa de Léo Jardim após receber passe completamente livre dentro da área.
Chances desperdiçadas que também foram motivos de críticas de Milton Neves. Ele chamou o Camisa 10 rubro-negro de “GabiEx-Gol” e afirmou que a atuação justifica a “bronca” dos torcedores rubro-negros com o atacante. Além disso, por fim, questiona que está em pior fase entre o atleta e Tite.
Apesar do domínio da posse de bola, o Flamengo permitiu muitas finalizações ao Vasco no clássico. O rival teve as duas chances claras com Vegetti, salvas por Léo Pereira, e terminou o confronto com 12 finalizações. A equipe encontrou facilidade para explorar espaços na defesa rubro-negra em contra-ataques.
Tite diz que Flamengo ainda está processo de evolução
Em coletiva após o clássico, Tite tratou o desempenho abaixo da equipe como natural. O treinador entende que o time poderia sair vencedor caso aproveitasse melhor as chances de finalização, mas reforçou que os erros fazem parte do processo de evolução coletiva em um início de ano.
“No transcurso todo do jogo, fizemos a iniciação e construção média com boa qualidade. No primeiro tempo, faltou um pouco mais de objetividade e finalização. Não de bola aérea, mas de jogadas de combinação com Pedro de pivô ou infiltrações. No segundo tempo, teve volume, infiltração e finalização. Aumentou o número no segundo tempo. Também vimos que o adversário bloqueava (as infiltrações). É um processo de evolução da equipe, neste último terço. Da melhor escolha, da finalização…”
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