O Flamengo perdeu por 2 x 0 para o Fluminense na primeira partida das finais do Campeonato Carioca 2022, nessa quarta-feira (30), no Maracanã. Agora, para ser tetracampeão estadual, o Rubro-Negro precisa vencer o segundo jogo por três gols de diferença, neste sábado (2), também no Maracanã.
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Como esperado, a reação à derrota foi forte, tanto nas arquibancadas, quanto nas redes sociais. Logo após o fim do jogo, o Mundo Rubro Negro lançou enquete para aferir a temperatura da torcida. Afinal, quem são os principais responsáveis pela derrota no Fla x Flu?
Apesar de dividida, a torcida do Flamengo apontou o elenco de jogadores como os maiores responsáveis pela derrota no Fla x Flu. Para 41% dos votantes, a culpa recai sobre o time em campo. O técnico Paulo Sousa foi apontado como grande responsável para 30,5% dos votantes. Já a diretoria comandada pelo Presidente Rodolfo Landim foi apontada como responsável por 26,3% dos votantes.
Falta química? Paulo Sousa responde
O zagueiro Filipe Luis deu uma declaração que acendeu a luz amarela na cabeça de todos no Flamengo: “Nosso time consegue chegar, criar chances, mas ainda não é avassalador. Talvez ainda falte química nesse sistema”, disse o experiente jogador.
Mais tarde, na coletiva de imprensa, o técnico do Flamengo, Paulo Sousa, foi questionado sobre a suposta falta de química do sistema. O Mister respondeu: “Temos que dar confiança e ser consistentes nos processos. Não é pelos maus resultados que temos de mudar tudo. Para ter química, precisamos ser consistentes naquilo que fazemos. Precisamos manter para termos mais convicções individuais e coletivas para atingirmos o auge da qualidade do elenco e dos sistemas.”
O técnico do Flamengo completou: “É normal, porque nossos processos aquisitivos, nem todos têm a mesma possibilidade de adquirir os processos com a mesma velocidade, com a mesma ideia. E, fundamentalmente, poder manter ou ir mantendo certos jogadores em algumas posições dá certas garantias a fazer dinâmicas com a maior clareza. Mas, sobretudo, nós também temos que reconhecer que dentro do processo existem adversários, e os adversários criam complexidades diferentes, e as complexidades diferentes têm muito a ver com sistemas de jogo, com jogadores que tão dentro do mesmo sistema de jogo.”