Flamenguistas do Nordeste lançaram campanha #NordesteRubroNegro, após espancamento de um jovem por supostos torcedores do Fortaleza, no último sábado (9), na capital cearense. A violência teria sido motivada por o rapaz ser supostamente Rubro-Negro.
O caso levantou o debate sobre nordestinos que torcem pelo Flamengo e não por um time de sua região. Com a hashtag, a torcida que representa 23% do Nordeste, declarou seu amor pelo clube.
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Torcedores apontaram que atitudes como a do próprio Leão, de outros clubes e de perfis como da Copa do Nordeste, incitam este tipo de violência contra flamenguistas do Nordeste com campanhas do tipo “Nordestino tem para quem torcer”.
O Mais Querido e o Fortaleza repudiaram a ação de violência que ocorreu depois do jogo entre os times, com vitória Rubro-Negra por 3 x 0.
“O Clube de Regatas do Flamengo repudia qualquer tipo de violência. É revoltante que isso aconteça nos dias de hoje. Esperamos que todos os envolvidos na agressão ao torcedor rubro-negro, ontem, em Fortaleza, sejam punidos. Aos rubro-negros do Nordeste, todo o nosso apoio”, afirmou o time carioca.
“O Fortaleza EC entende que o desporto é instrumento de união e confraternização, jamais podendo ser justificador de quaisquer condutas que ponham em risco a integridade física daqueles que amam o futebol”, disse o clube cearense.
Jogadores do Flamengo como Diego Alves, Arão e Diego Ribas também aderiram a hashtag #NordesteRubroNegro.
Cahê Mota, setorista do Flamengo pelo GE, também entrou no debate e afirmou ser absurdo e arrogância querer impor a uma pessoa a quem torcer. Ressaltou também que perfis oficiais reforçam este tipo de comportamento e que a discussão não se resume apenas a um episódio de agressão.