Lembro-me até hoje de um dos primeiros jogos de Cuellar pelo Flamengo. Foi um Fla-Flu disputado em Brasília. Cuellar fez um jogo muito bom e encheu de esperanças o coração dos rubro-negros que já, à época, costumavam reclamar do Márcio Araujo. O Flamengo venceu, Cuellar terminou expulso e eu pensei ao final do jogo: temos um volante.
De lá pra cá, passaram-se 14 meses. Isso mesmo, 14 meses em que Cuellar nunca se firmou no time titular do Flamengo. Sempre foi visto como injustiçado por parte da torcida, mas na verdade, por algumas vezes quando entrou, alternou jogos muito bons com outros marcados por erros de passe e botes não tão certeiros nos adversários. Os defensores do volante falarão que ele nunca teve uma sequência para mostrar seu futebol. E eles tem toda razão.
Parece que chegou a hora. Cuellar entrou há alguns jogos e foi bem em todos eles. Saiu do time nas duas últimas partidas e ninguém entendeu o porquê. Até que ontem voltou. Voltou melhor ainda do que estava antes. Roubadas de bola, movimentação em campo, coberturas perfeitas e um golaço que apenas grandes jogadores são capazes de fazer. Ninguém nem lembra de um ou dois passes errados no início do jogo. Foi uma atuação de gala.
Hoje o texto é curto. É só para comemorar que, talvez, um grande reforço para a nossa marcação do meio-de-campo já esteja no elenco. Que o Zé Ricardo tenha a sabedoria de utilizá-lo da melhor forma e em melhor companhia, se é que vocês me entendem. Saudações Rubro-Negras.
Felipe Foureaux escreve todas as quintas-feiras. Siga-o no Twitter: @FoureauxFla
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