O Flamengo venceu o Athletico pela Copa do Brasil e tem a vantagem para o jogo de volta. No entanto, a virada no placar só foi possível diante de mais uma boa atuação coletiva, e, principalmente, com a entrada de Bruno Henrique no segundo tempo. Dessa forma, muitos torcedores e comentaristas argumentam que o atacante merece um espaço ainda maior no time.
Isso porque o craque foi o autor de mais um gol importante na temporada. Enquanto Pedro, de pênalti marcou para empatar o duelo, Bruno Henrique subiu soberano na cobrança de falta e virou o jogo para o Flamengo de cabeça. Em debate no programa “Prorrogação”, os jornalistas comentaram mais um bom desempenho do camisa 27.
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“O Bruno Henrique vem pedindo passagem. Já pra alguns, com predicados para ser titular. Ele muda o jogo quando entra e faz gol muito cedo, e poderia ter feito um 3 a 1 em uma jogada típica de velocidade. […] Era impactante ver o Bruno Henrique com pouco mobilidade (após a lesão), mas rapidamente ele já voltou pros trilhos, a impressão que dá é que em um estalo ele já está em um ritmo muito alto”, comenta Bruno Formiga.
Em seguida, a pauta do atacante voltar a equipe titular do Mengão foi tema principal. Contudo, a grande incógnita é em quem Jorge Sampaoli mexeria para encaixar o camisa 27 no time. Para o jornalista Walace Borges, Bruno Henrique briga por espaço com Arrascaeta, que também vive boa fase na Gávea. Além disso, Formiga ressaltou que Gerson e Cebolinha atuam também no mesmo espaço que BH.
“Nesse formato, o Bruno Henrique briga por vaga com o Arrascaeta. Só jogam 11 né? Só se mudar a regra. Mas, no final das contas, é um ponto bom que o Flamengo tenha esse elenco. É uma dor de cabeça que qualquer treinador gostaria de ter essa que o Sampaoli vai ter, onde ele vai encaixar o Bruno Henrique”.
Com Bruno Henrique, dupla Gabigol e Pedro chega ao fim
Por outro lado, os comentaristas apontam um possível fim da parceria entre Pedro e Gabigol. Isso porque, com o retorno de Bruno Henrique, Sampaoli pouco escalou a dupla, e prefere utilizar somente um no ataque. Ou seja, dificilmente o camisa 9 e o camisa 10 jogarão juntos como no ano passado.
“Acho que é o fim da dupla Pedro e Gabigol. É interessante perceber, nessa de um ou outro, o quanto o Pedro jogou bem no ano passado por causa do Gabriel. Mas agora, a gente vai perceber que o Gabriel faz muita falta para o jogo do Pedro. E nesse ponto de autonomia, de render mais independente de qualquer coisa, eu acho que é mais pró-Gabriel do que Pedro”, argumenta Formiga.