“Parabéns, felicidades e SRN, Capita!”. A frase publicada pelo Flamengo para desejar um feliz aniversário a Diego mostra um pouco da grandeza do camisa 10 da Gávea. Contratado em 2016, viveu altos e baixos quando o time ainda era muito aquém do que é hoje. Muitas vezes injustiçado, algumas vezes vilão, outras vezes herói. Diego foi, e ainda é muitas vezes, o significado do que é ser Flamengo.
Os anos passam e o vigor se vai com ele. Contudo, hoje aos 37 anos, Diego segue sendo uma liderança do Flamengo. A titularidade já não vêm há algum tempo, dois anos para ser exato, mas ainda assim não deixa de ser homem forte no grupo. Capitão em campo e fora dele, Diego é um dos únicos que dá a cara à tapa após uma derrota dura ou eliminação. E não foram poucas.
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Contratado em 2016, o camisa 10 chegou para devolver a esperança aos flamenguistas. Em um time ainda em construção, esteve presente nos maus e também nos bons momentos. Decisivo na Libertadores 2019, também acabou como vilão em muitas outras oportunidades, mas nunca deixou de amar o Flamengo e a torcida.
Intimidado em 2018, Diego comemorou nos braços da torcida do Flamengo
Como não lembrar de 2018, quando intimidado e agredido por torcedores no aeroporto, não abaixou a cabeça. Entrou em campo, marcou o gol da vitória e comemorou nos braços da torcida. Além disso, novamente deu a cara após o confronto contra o Ceará e reafirmou o quanto ama o Flamengo:
“Nada vai mudar. Eu amo esses torcedores. Jamais vou esquecer os momentos que me proporcionaram. Não foi uma quase agressão, houve agressão. Mas não podemos generalizar. A torcida do Flamengo é maravilhosa. Gostaríamos de corresponder. Nem sempre conseguimos. Podemos errar na pontaria, mas jamais por omissão. Temos que botar a cara e lutar para que existam outros dias como o de hoje. A torcida deu uma aula hoje de como apoiar. Mais que merecido para eles.”
E completou revelando que nunca pensou em deixar o Mais Querido:
“Quando escolhi jogar aqui, estava decidido. Estou realizando um sonho. Então, se tiver que andar escoltado, eu e meus familiares, para vestir essa camisa, vou me sentir cômodo. É um clube maravilhoso. Em momento nenhum pensei em deixar esse clube”.
História de superação e assistência na Libertadores em 2019
Após anos de baixa e derrotas, com vice-campeonato da Copa do Brasil em 2017, Sul-Americana 2017 e vice do Brasileirão em 2018, enfim chegaram as glórias. Nada melhor do que um passe decisivo na Libertadores, com título, para coroar a passagem de Diego pelo Flamengo.
Após um drama com uma lesão séria durante a temporada, Diego perdeu metade do ano, mas retornou na grande decisão contra o River Plate. A final em Lima não poderia ter sido melhor. Aliás, com uma história de superação incrível, Diego lançou para Gabigol, Pinola errou o corte e o camisa 9 marcou o tento da virada e do título. Flamengo campeão. Diego Ribas decisivo e importante mais uma vez.
Marcado na história: números de Diego Ribas pelo Flamengo
Camisa 10 da Gávea, Diego chegou ao Flamengo para ser um meia-armador ainda em 2016. O time não tinha jogadores de criação, mas com o passar dos anos foi recuando para a posição de volante. Até por isso, não tem muitos gols com a camisa rubro-negra. Ao todo, são 258 partidas, com 43 gols marcados.
Em 2016, balançou as redes seis vezes. Já em 2017, foram 18, o ano mais goleador. Além disso, foram oito em 2018, cinco em 2019, dois em 2020 e apenas um em 2021. Entretanto, na nova temporada, em 2022, já marcou uma vez, contra o Nova Iguaçu. Assim sendo, pode ultrapassar as marcas de 2020 e 2021, uma vez que precisa de apenas um gol para isso.
Ao longo dos 258 jogos, venceu muito mais do que perdeu. Foram 155 vitórias e 62 empates, com apenas 41 derrotas. Ademais, também está marcado na história pelos títulos que conquistou: Campeonato Carioca (2017, 2019, 2020, 2021), Libertadores (2019), Brasileiro (2019, 2020), Recopa (2020), Supercopa (2020, 2021).
O torcedor do Flamengo pode não gostar e até mesmo odiar o Diego, mas nunca poderá dizer que ele não honrou o manto.