Nas últimas três conquistas de Copa do Brasil pelo Flamengo, em 1990, 2006 e 2013, diversos jogadores trabalharam juntos para fazer do Mais Querido campeão e alguns deles acabaram um tanto quanto esquecidos por boa parte da torcida. Isso ocorre, claro, devido a diversos fatores históricos.
Alcindo, por exemplo, foi uma grande promessa da Gávea na segunda metade da década de 80. Certamente quem começou a acompanhar futebol naquele tempo lembra do ponta loirinho cabeludo de grande velocidade e força. Logo depois de vencer a Copa do Brasil de 1990, ele foi emprestado a São Paulo e Grêmio e, três anos depois, foi jogar no Kashima Antlers de Zico e por lá ficou.
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O Flamengo demoraria 16 anos para ser bicampeão da Copa do Brasil. E diversos jogadores que estiveram com o time comandado por Ney Franco em 2006 também foram “apagados” das conversas de botequim e discussões nas redes dos rubro-negros. Um deles é Rômulo, outro cria da base. O volante iniciou sua trajetória no profissional de forma meteórica, mas uma lesão atrapalhou demais sua carreira no clube.
A Copa do Brasil de 2013 é um símbolo. O Flamengo da Chapa Azul iniciou um grande processo de reestruturação do clube baseado na responsabilidade financeira e na profissionalização. Embora nem o rubro-negro mais fanático pudesse imaginar que logo no primeiro ano, com poucos investimentos e pagando pesadas dívidas do passado, o Fla se tornaria campeão.
O último título do Mengão, portanto, tornou-se épico por causa desses elementos de incredulidade e mais uma vez a torcida levou o time a erguer uma taça com a força dos seus pulmões. O time era repleto de jogadores sem expressão. Escolhemos três deles: Val, Amaral e Gabriel.
Preparado para entrar no túnel do tempo? Que no futuro essa lista seja atualizada com os jogadores campeões da Copa do Brasil de 2022 que estarão esquecidos pela torcida. Quem serão? Deixe seu palpite nos comentários!
10 jogadores campeões da Copa do Brasil esquecidos pela torcida do Flamengo
Bobô
Um dos ídolos do Bahia, Raimundo Nonato, mais conhecido como Bobô, chegou ao Flamengo em 1990 por empréstimo do seu clube na época, o São Paulo. A princípio, o atacante/meia fez 32 jogos com o manto sagrado, e marcou 4 gols. Os números não mentem: Bobô não fez uma boa passagem pelo Mengão, mas deixou seu nome eternizado no clube com o título da Copa do Brasil em 90.
Alcindo
Alcindo foi cria da base do Mais Querido. Surgiu no profissional em 1986, e permaneceu no clube carioca até 1990, quando deixou o time para jogar pelo São Paulo. Nesse meio tempo, Alcindo participou de 210 jogos, marcando 32 gols. A saber, além de ganhar o título da Copa do Brasil em 1990, o ponta-direita foi o primeiro jogador a marcar na competição, que estreava há um ano atrás.
Marcelinho Carioca
Revelado pelo Madureira, Marcelinho Carioca foi ao Flamengo ainda jovem, e estreou profissionalmente pelo Rubro-Negro. Primeiramente, Marcelinho seguiu no Mengão de 1988 há 1993, e esteve presente na conquista da CDB em 1990. No entanto, ele é um dos jogadores que a torcida faz questão de esquecer: Marcelinho foi ídolo no Corinthians, logo após ser revelado no Flamengo.
Helder
Formado na base do Flamengo, Helder esteve presente no time campeão da Copa do Brasil 2006. O jogador virou xodó da torcida Rubro-Negra depois que arrancou uma virada na última rodada do Brasileirão daquele ano, mesmo sendo zagueiro. Contudo, a história de Helder com o Fla parava por ali, já que após isso, o zagueiro passeou por clubes pequenos, se aposentou e seguiu a carreira de bombeiro.
Renato Silva
O zagueiro Renato Silva chegou ao Rio de Janeiro em 2005 e assim fez parte da conquista da Copa do Brasil em 2006. Na temporada seguinte, entretanto, Renato preferiu trocar o Mengão pelo rival Fluminense. No entanto, o zagueiro foi flagrado no exame antidoping onde delatou uso de maconha feita pelo jogador. Por fim, em 2017, pelo Boavista-RJ, Renato Silva foi pego novamente pelo doping por outras substâncias ilícitas.
Rômulo
Promissor volante nas categorias de base do Flamengo, Rômulo levantou a taça em 2006. Mas o jogador sofreu com diversas lesões ao defender outros times por empréstimo, afastando-o dos gramados. Por isso, em 2016, aos 29 anos de idade, Rômulo anunciou a aposentadoria precoce.
Amaral
Emprestado ao Flamengo pelo Nova Iguaçu, Amaral chegou a Gávea em 2012. No ano seguinte, ajudou o elenco do Mengão a ser tricampeão da Copa do Brasil, quando marcou o primeiro gol do Flamengo no jogo de ida da final, colocando o time com uma mão no título.
O último registro de Amaral no futebol foi atuando pelo CSE, clube de Alagoas da 4ª divisão nacional.
Gabriel
Revelado pelo Bahia, Gabriel logo despertou o interesse do Flamengo que entrou na disputa pelo jogador. Times como Roma, Corinthians e Internacional também sondavam o jogador na época. Mas, em 2012, o Flamengo fechou com o atleta e afastou os interesses dos demais clubes.
Um ano depois, Gabriel fez parte da equipe tricampeã da Copa do Brasil. O jogador teve longa história com o Rubro-Negro, onde ficou até 2019. Atualmente com 32 anos, Gabriel defende o CSA, time da 2ª divisão.
Val
Um dos experientes do time na época, Val já chegou ao Flamengo aos 30 anos. O volante seguiu no time até 2015, mas fez uma passagem apagada, com apenas 18 jogos. Apesar disso, Val estava presente no elenco tricampeão da Copa do Brasil, em 2013. Seu último registro no futebol foi no Força-RN, onde começou a atuar em 2020.
Nixon
Nixon chegou ao Flamengo ainda nas categorias de base, após negociação com o Porto-PE, em 2009. Em 2012, o atacante subiu para o profissional, e no ano seguinte, ganhou a confiança de Dorival Júnior, técnico do Flamengo na época, assim como hoje.
Nixon foi campeão da CDB naquele ano, mas teve sua temporada atrapalhada por lesões. Em 2022, o atacante chegou a Juazeirense, clube que disputa a 4ª divisão nacional.
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