Neste domingo (30), a edição do ‘Fantástico’, programa da TV Globo, elucidou o trabalho do perito Leandro Santos Lopes no caso de Gabriela Anelli, torcedora palmeirense morta antes de jogo contra o Flamengo. Entenda, portanto, como a Polícia Civil montou a investigação através das provas obtidas naquela noite.
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De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, cinco vídeos foram gravados na cena do crime: dois do lado da torcida do Flamengo, e mais três entre os palmeirenses. Entretanto, por não mostrar o “momento crucial”, um deles a Polícia descartou.
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Nesse sentido, os peritos precisaram analisar momento a momento do ocorrido, para entender, primeiro, quem atirou a garrafa que acabou atingindo Gabriela Anelli com estilhaços. Dessa forma, a PC de São Paulo definiu três acontecidos como os de prioridade para serem analisados na identificação do responsável: arremesso da garrafa, o portão que separava as torcidas se fechando e, por fim, a torcedora Gabriela com a mão no pescoço depois de ser atingida.
“A partir do momento que a gente sincroniza, a gente sabe exatamente o que acontece desse lado e o que está acontecendo do outro lado. Mas a gente tem a visão privilegiada de 4 lugares diferentes ao mesmo tempo. E aí a gente consegue atrelar cada ação ao que a gente vê de cada lugar”, explicou o perito criminal Leandro Santos Lopes.
Sendo assim, a partir da análise dos quatro vídeos de diferentes ângulos, três pessoas se tornaram suspeitos da Polícia Civil, sendo dois deles palmeirenses. Em contrapartida, um, identificado como torcedor do Flamengo, virou o alvo principal da investigação: Jonathan.
Suspeito de matar palmeirense está preso em São Paulo
Desse modo, Jonathan Messias Santos da Silva foi preso no último dia 26, ao chegar em São Paulo. A PC indica que o torcedor do Flamengo apareceu arremessando a garrafa de vidro em vídeos que registraram a confusão, em 8 de julho, onde Fla e Palmeiras se enfrentaram pelo Brasileirão.
No entanto, desde então, a Polícia não ouviu a defesa do suspeito do crime contra a palmeirense Gabriela. Jonathan, portanto, segue preso em São Paulo há cinco dias, enquanto aguarda uma data para reunir sua defesa e investigadores para prestar depoimento.
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