Protesto do Flamengo contra arbitragem não afeta CBF

Após vencer o Athletico-PR por 2 a 0 e garantir classificação na Copa do Brasil, o Flamengo decidiu protestar contra a arbitragem. Indignados com “erros repetidos e absurdos durante a partida”, dirigentes do Rubro-Negro determinaram que ninguém concederia entrevista. No entanto, segundo informações do portal “GOAL”, o protesto não surtiu o efeito esperado.

De acordo com o portal, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não se sentiu afetada pela greve de silêncio do Flamengo. A entidade entende que o clube não conceder entrevistas interfere apenas no trabalho da imprensa. Afinal, clausula no contrato entre clubes e emissoras obriga que ao menos um atleta dê entrevista na beira do campo.

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Antes do Flamengo, o Palmeiras decidiu não falar mais com a imprensa após se sentir prejudicado em jogo contra o Athletico-PR e não recebeu punição da CBF. Dessa forma, o portal afirma que o Rubro-Negro repetiu o clube paulista por entender que também não será punido.

Por outro lado, a forma que o Flamengo escolheu para protestar contra a arbitragem foi alvo de críticas de jornalistas. Isso porque o clube tem a oportunidade de se posicionar oficialmente sobre os lances em que foi prejudicado e, além disso, os torcedores ficaram sem ouvir os jogadores após grande classificação na Copa do Brasil.

CBF vê acerto do árbitro ao anular gol de Gabigol

A marcação de impedimento que anulou o gol de Gabigol gerou muita polêmica após a partida, Torcedores do Flamengo ficaram indignados, já que o camisa 10 aparentava estar atrás do último defensor do Athletico quando recebeu a bola. Assim, a CBF divulgou vídeo para explicar o procedimento.

“A gente escolheu o ombro, como o Guarizo fez ontem. Pode confirmar a linha e subi-la na referência que ele escolheu. Confirma as duas linhas para mim. O gráfico mostra que é offside, que é impedimento. Não é um lance ajustado, é um lance com certo espaço”, disse o o ex-árbitro Péricles Bassols, gerente técnico do VAR na comissão da CBF.

Wilson Luiz Seneme, presidente da comissão de arbitragem, também comentou a escolha de câmeras para a análise do lance. Ex-árbitros criticaram muito o árbitro do VAR, Rodrigo Guarizo, por escolher um ângulo que prejudica o entendimento do torcedor, principalmente aquele que está no estádio.

” Em resumo da jogada que a gente viu, o objetivo foi demonstrar a questão da linha do braço, que pega o final do braço no alto. E também todo esse processo que as linhas são calibradas antes do jogo. E que independentemente da câmera que o VAR utilize para traçar, o resultado final será igual com 100% de garantias.”