Ao longo de sua gloriosa história, o Flamengo já contou com profissionais de diversas nacionalidades, inclusive de países europeus. Será que em um futuro próximo o Mengão verá outros nomes do Velho Continente brilhando com o manto? Se você gosta de fazer previsões, clique aqui e veja como desfrutar do mundo do entretenimento esportivo.
O primeiro estrangeiro a vestir a camisa do Flamengo foi justamente um europeu. O inglês Sidney McKinley Pullen veio para o Brasil ainda criança, como imigrante, e logo começou a se destacar por sua habilidade com a perna esquerda. Ele defendeu o Mengão de 1915 a 1925 e, durante esse período, conquistou diversos títulos, incluindo três Campeonatos Cariocas, que à época eram muito mais valorizados do que agora.
Um fato interessante sobre Sidney Pullen é que em 1916 ele foi convocado para servir ao exército inglês na Primeira Guerra Mundial. Ele retornou ao Brasil no ano seguinte e continuou a defender as cores do Flamengo.
Outro grande ídolo da nação vindo da Europa é o sérvio Dejan Petkovic. Dono de uma técnica invejável, o camisa 10 batia na bola como poucos. Até hoje seu gol de falta contra o Vasco, na final do Campeonato Carioca de 2001, é lembrado com emoção pela torcida flamenguista. O lance, ocorrido aos 43 minutos do segundo tempo, garantiu o título ao Mengão.
Durante muito tempo falou-se na possibilidade de o sérvio defender a camisa da seleção brasileira, que seria possível devido à dissolução da Iugoslávia. Infelizmente, isso acabou não ocorrendo e o Brasil perdeu um meia com uma visão de jogo e uma batida na bola diferenciadas.
Mais recentemente, outros europeus também defenderam o manto rubro-negro com bastante sucesso. Dentro de campo, Pablo Marí foi uma peça fundamental nas conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores de 2019 – ele, aliás, tornou-se o primeiro espanhol a conquistar o principal título do continente sul-amerocano.
Já fora de campo, o português Jorge Jesus foi o grande responsável por montar o time que encantou a torcida do Flamengo em 2019 e 2020. Sua breve passagem pelo Mengão foi o suficiente para alçá-lo à categoria de um dos maiores ídolos da nação rubro-negra. Em apenas 58 jogos, o treinador conseguiu conquistar cinco títulos. Foram 44 vitórias, dez empates e apenas quatro derrotas. Isso mesmo, o número de títulos do português é superior ao de jogos perdidos.
Portanto, é inegável que a história do Flamengo também foi abrilhantada pela presença de europeus. Torçamos para que este intercâmbio com o Velho Continente seja cada vez mais regular.
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