As pessoas mudam. O Flamengo fica. E respeitar o Flamengo é essencial. Sempre.
Lucas Dantas
Fala, pessoal.
Antes de escrever, acho que vale uma apresentação breve de quem sou eu. É muito bom voltar aos blogs e a escrever sobre o Flamengo. Quando o Diogo me chamou, aceitei de pronto. Gosto de escrever e me lembro dos tempos de FlamengoNet. Aquele blog era foda. Posso dizer, com relativa segurança, que ali nasceu isso tudo aí. Desde os autores até a quem veio depois, mas apareceu graças ao espaço que aquele blog abriu. Youtubers, influenciadores, blogueiros e outros, todos beberam naquela fonte rubro-negra de discussão que criei junto a Juan Saavedra, Arthur Muhlemberg, Gustavo de Almeida, Mauricio Neves e Alex Souteiro.
Foi o berço da FlaTT.
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Fiquei pensando no nome que colocaria neste espaço e lembrei de um blog que tive em 2003 e se chamava “Respeite o Flamengo”. Ele nasceu pouco depois do impeachment do Edmundo Santos Silva e quando Hélio Ferraz assumiu o cargo. O objetivo daquele obscuro lugar era exatamente esse: pedir respeito ao Flamengo. Respeito de quem estava assumindo o clube na caótica situação em que se encontrava. Também era um recado para os rivais: respeitem o Rubro-Negro de verdade.
Óbvio que eu era um cara só e não tinha essa pretensão toda. Mas foi escrevendo que conheci a galera ali em cima e nos juntamos para formar o FlamengoNet. O resto é história.
Eu gostava do nome e por isso escolhi rebatizar o blog com ele. Porque respeitar o Flamengo é preciso, obrigatório, mandatório. Tanto por quem está dentro do clube quanto por quem o enfrenta. É o maior do país, quiçá do mundo. É uma pena vermos tantos que não o respeitam, mas que se aproveitam do Flamengo. Só sua inigualável Nação o trata como merece, mas nem sempre é retribuída.
As pessoas mudam. O Flamengo fica. E respeitar o Flamengo é essencial. Sempre.
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O primeiro post será curto, mas algo que eu já venho falando em meu twitter faz tempo. Abel Braga. Claro. Quando eu trabalhava no clube, até março deste ano, eu não podia falar muito, óbvio. Porém, quem me conhece há mais tempo sabe o que penso dele como técnico. Atrasado, antiquado e repetitivo. Técnico de uma nota só. E acho isso há muito tempo.
Como pessoa, deve ser um cara fantástico. Passou por uma barra absurda que eu nem consigo imaginar e admiro sua força. De verdade. Eu sugeriria que ele fosse tocar a vida depois da tragédia. Fosse gastar seu merecido dinheiro com a família. Não precisa provar nada a ninguém e sairia por cima. Mas…
Mas ele não será trocado agora. Não adianta querer. Mesmo não tendo apresentado nada no ano todo, Abel se segura pelos resultados e pela falta de opções. Salvo uma eliminação trágica com goleadas para o Corinthians, na Copa do Brasil, não sairá antes da Copa América. Receberá reforços e ainda terá as oitavas da Libertadores para trabalhar. Só aí, se o que não queremos acontecer, aí ele poderá ser trocado.
Torço para que perca? Claro que não! Que ele siga nos irritando, mas vencendo, enquanto estiver lá. Porém, o fator Abel é como o fator Pará. Uma hora ele aparece e aí a casa cai. O futebol não tem tantos mistérios.
Em algum momento, Abel se verá diante de um jogo que não saberá mudar. Pode colocar quatro atacantes, pode trocar lateral por atacante, pode tirar os volantes. Restará o tradicional abafa e torcer para sair o gol salvador. Este cardápio não muda. O problema é que o prato poderá ser servido tarde demais. E nós já engasgamos na Libertadores recentemente duas vezes.
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