A fase do Flamengo não é das melhores, mas existem motivos além de Tite para que isso esteja acontecendo, segundo o jornalista Rodrigo Mattos. Em sua coluna no Uol, o repórter elencou alguns motivos para que o clube não consiga atingir seu máximo potencial na temporada 2024.
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É claro que parte da culpa é de responsabilidade do treinador. No entanto, Rodrigo Mattos entende que a parcela precisa ser melhor distribuída, e que Tite não é o único culpado. Até porque, “a partir da Copa América, sem titulares, Tite passou a se dedicar mais a apagar incêndios do que a montar um time”, segundo o jornalista.
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Rodrigo Mattos destaca que o problema é igual para todos os clubes, afirmando que nenhuma equipe brasileira atinge seu máximo potencial por culpa do calendário. Mas os campos ruins ao redor do país, assim como péssimas arbitragens, são mais alguns elementos que nivelam por baixo o jogo flamenguista e brasileiro.
“Os gramados são ruins e impedem o jogo rápido ou são artificiais, o que muda o ritmo do jogo. Depois, há as arbitragens brasileira e sul-americana que travam o jogo com faltas em excesso, são permissivas com cera e violência”, escreve.
Lesões esfacelaram time do Flamengo em 2024
Outro ponto fundamental trazido por Rodrigo Mattos é o das lesões. O Flamengo perdeu alguns dos principais nomes de sua equipe até 2025. O atacante Pedro é um deles, sendo a principal estrela do time de Tite. Mas antes disso, Viña e Cebolinha já estavam lesionados até o ano que vem.
Além do trio, outras peças importantes ficaram impossibilitadas de jogar até a reta final da temporada. Michael chegou para reforçar o Flamengo no segundo semestre, mas a lesão o tirou de momento importante da temporada. Luiz Araújo vive momento parecido.
“Tite tem lá sua responsabilidade no BO, mas a temporada lhe tirou cinco dos seus principais jogadores do time. Dois outros, Arrascaeta e De La Cruz, jogam em nível físico bem abaixo do seu real. Não dá nem para imaginar o que seria o time em plena força”, opina Rodrigo Mattos.
Por fim, Rodrigo Mattos critica os pedidos de demissão e pede que todo o cenário seja analisado.
“Deveria, sim, haver uma discussão sobre esse cenário impostos a todos os times e como ele empobrece o futebol nacional. Mas é mais fácil pedir a demissão do técnico de plantão”, finaliza.
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