O craque Ronaldinho Gaúcho é conhecido pelos rolês aleatórios desde que se aposentou do futebol. Entretanto, ele recorreu à Justiça para não aparecer em um local onde não gostaria de estar: a CPI das Criptomoedas.
Ronaldinho e seu irmão Assis foram convocados para depor na sessão desta terça (22) para depor sobre seu envolvimento com a empresa 18K. Isso porque a empresa é suspeita de fazer pirâmide financeira.
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O requerimento para a convocação de Ronaldinho cita que a empresa “18 K Ronaldinho” criou em 2019 um canal de trading e critpoativos com remuneração em multinível sob suspeita de se tratar de uma pirâmide “devido às promessas de altos e rápidos retornos”.
Entretanto, os advogados do ex-jogador do Flamengo alegam que Ronaldinho não é sócio da empresa, que usaria sua imagem de maneira indevida.
Advogado diz que CPI quer holofotes com depoimento de Ronaldinho
Por isso, eles entraram no STF com um pedido de habeas corpus para que Ronaldinho não tenha que ir depor à CPI. Alternativamente, os advogados pediram que Ronaldinho possa comparecer em silêncio na sessão.
Os mesmos pedidos foram feitos em relação a Assis, empresário de Ronaldinho nos tempos de Flamengo.
O advogado Sérgio Felício Queiroz entrou com o pedido de habeas corpus na sexta-feira, mas o STF ainda não se pronunciou. Caso não haja uma decisão favorável a Ronaldinho, ele terá que depor amanhã à CPI.
No seu pedido, Queiroz diz que a CPI tem o objetivo de “constranger” Ronaldinho e busca “holofotes a partir da oitiva de pessoas conhecidas nacional e internacionalmente”. Ele salienta que seu cliente já prestou esclarecimentos, na condição de testemunha, ao Ministério Público de São Paulo e à Polícia Civil do Rio de Janeiro.