No mês passado, dirigentes do Flamengo viajaram à Europa a fim de realizar reuniões importantes. Além de assistirem à final da Champions League, se reuniram com Real Madrid, Bayern de Munique e Adidas, na Alemanha. O intuito das reuniões era de entender melhor o modelo da SAF do clube alemão, assim como compreender a relação dos clubes com os sócios e amadurecer a ideia do estádio próprio do Flamengo.
A ideia da SAF no Flamengo não agrada a torcedores, opositores e à atual diretoria. Em contrapartida, ter um estádio próprio agrada a maioria dos rubro-negros. Landim, visando a construção de uma possível nova casa para o Flamengo, enxerga no Bayern de Munique um modelo tanto para SAF como para financiamento do novo estádio.
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Em 2006, o Bayern abriu capital e se juntou com três empresas estratégicas do clube: Adidas, Audi e Allianz. Portanto, o clube vendeu ações minoritárias e, as três empresas acumuladas, têm 24,9% das ações. Por lei, na Alemanha, uma empresa que detém mais de 75% tem direitos plenos e não responde aos minoritários. O modelo agradou os dirigentes do Flamengo.
Como funciona a gestão do Bayern
Os sócios minoritários têm menos poder no destino do Bayern. De acordo com informações do UOL, dos nove assentos no conselho, cada empresa tem um uma cadeira no Conselho de Administração. Ainda que tenham poucos lucros, a Adidas, por exemplo, tem vantagem estratégica na prioridade de renovação contratual nos materiais esportivos do clube alemão. Além disso, a Allianz tem os naming rights do estádio do Bayern. O clube também é muito mais valioso que quando recebeu investimento, em 2006.
Para a diretoria do Flamengo, o ideal de virar SAF seria apenas para a construção do estádio. Hoje, o clube tem a dívida muito bem controlada e não dependeria de capital para outras despesas. A ideia é, justamente, ceder uma parte minoritária para parcerias estratégicas, assim como fez o Bayern.
Estádio do Flamengo no Gasômetro
Recentemente, corre uma ideia de que o Flamengo quer construir um estádio próprio. Ainda de acordo com o UOL, a ideia principal é de conseguir a concessão do Maracanã, em licitação que será feita neste ano.
Atualmente, Flamengo e Fluminense têm parceria na administração do estádio. Com a troca de presidentes na última eleição, ocorreram mudanças no comando da Caixa, que é quem administra o terreno do Gasômetro. Por isso, a ideia do Flamengo é de pagar pelo terreno, sem concessões estatais.
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