Saiba o que os jogadores comem antes e depois dos jogos

Treinos intensos requerem atenção com a alimentação 

Ter energia para uma partida inteira, principalmente em jogos profissionais, exige bastante preparo físico e mental dos jogadores. Além de estudar os movimentos dos adversários e fazer exercícios intensos, é importante manter uma dieta equilibrada, que seja capaz de suprir todas as necessidades do corpo.

Existem alguns alimentos que fornecem mais energia do que outros, e por isso, eles têm lugar de destaque no prato dos competidores. Para quem gosta de jogar, mesmo que apenas aos finais de semanas, é interessante também se atentar a esses produtos, pois eles podem ajudar a ter um desempenho melhor.

O papel do carboidrato no pré-treino

Para muitas pessoas, o carboidrato é o vilão da rotina, já que o consumo pode contribuir com o aumento do peso. No caso de algumas modalidades esportivas, como o futebol, é o contrário. O nutriente é essencial para fornecer a energia necessária que a prática requer. 

Os jogadores profissionais costumam treinar em dois períodos – manhã e tarde, por exemplo – o que faz com que tenham um alto gasto calórico. Um atleta de 75 kg em média pode gastar mais de 1,4 mil kcal só durante a atividade física. Dessa forma, o consumo deve ser maior do que as pessoas comuns. 

O carboidrato é o nutriente que fornece combustível para o corpo e o cérebro, e por isso deve ser priorizado na rotina de quem treina bastante. Enquanto um indivíduo pode consumir em média 2 mil kcal, um atleta pode precisar de quase o dobro desse valor. 

Antes do jogo, o ideal é consumir alimentos que tenham carboidratos de rápida absorção. Afinal, o corpo precisa de energia o quanto antes para que possa se manter ativo. Os principais exemplos são: pão branco, biscoito e tapioca.

Porém, caso a partida seja após o almoço, o clássico arroz e feijão são a melhor opção. A dupla, que tem se tornado um desafio para os brasileiros por conta dos altos preços, oferece carboidrato e proteínas, que ajudam a dar energia. 

Mesmo para quem não é profissional o ideal é investir no consumo desses alimentos, cujos valores chegam a R$ 16,90 e R$ 5,99 respectivamente, de acordo com o Supermercado Dia, em vez de outros como doces e salgadinhos. Em outros mercados como Extra e Carrefour, os preços são parecidos, e apresentam alta. Por esse motivo, para consumi-los, vale trocar alimentos menos nutritivos para poder ter arroz e feijão sempre à mesa. 

O papel da proteína no pós-treino

Depois da partida, o carboidrato continua sendo importante para repor as energias perdidas. Nessa fase, porém, o objetivo não é mais garantir o fôlego para a atividade, mas recuperar o que perdeu e ajudar no ganho de tecido muscular. 

Desse modo, o nutriente ganha uma aliada: a proteína. Responsável pela formação dos músculos, ela auxilia na recuperação muscular e até na hipertropia. A proteína pode ser encontrada em alimentos de origem animal, como laticínios, ovos, carnes e peixes, além de alimentos de origem vegetal, incluindo feijão, lentilha, soja e muito mais. 

Naturalmente, o corpo possui proteína e tem reservas de carboidrato. No entanto, por conta do esforço realizado, isso é gasto e necessita ser reposto. No caso do nutriente que fornece energia, quando ele não é suficiente, a pessoa pode sentir fadiga e exaustão, o que em uma partida prejudica bastante na performance. 

Diante dessas necessidades, e para fazer bonito durante a partida, o ideal é se alimentar bem antes e depois. Seja um atleta profissional ou não, a alimentação saudável é de extrema importância para o organismo. 

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