Novas alterações no setor comandado por Tannure pode ocorrer nas próximas semanas
Além do momento instável dentro dos gramados, o Flamengo vive uma crise em seu departamento médico. Devido as frequentes lesões dos atletas profissionais, o jornal O Globo apurou que que o chefe do DM do clube, Marcio Tannure, admitiu internamente que se arrependeu de fazer tantas mexidas de uma vez em seu setor.
Com a saída de alguns profissionais da área, chegaram recentemente o preparador físico Rafael Winicki, o fisioterapeuta Diego Paiva e o médico Marcelo Soares, que foi justamente demitido por Tannure no ano passado. Internamente, a sensação é que as trocas geraram perda nos protocolos da comissão técnica nas prevenções das lesões. A diretoria tem cobrado Tannure, que segundo a matéria avalia novas mudanças no departamento.
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Em coletiva no CT Ninho do Urubu na última sexta, Tannure tentou explicar o momento vivido por toda sua comissão. Confira abaixo os principais trechos.
“Não tenho dúvida que não só a Covid como outros fatores pode estar interferindo nisso. O Flamengo é o clube que sempre libera jogadores para a seleção, é o time que jogou mais esse ano, que jogou mais ano passado, não tivemos férias nem descanso“.
“Temos que avaliar não só o número de lesões, temos que avaliar o número de jogos e o Flamengo não é o time com o maior número de lesões em relação ao número de jogos“.
“Não tivemos nenhum time que jogou quatro vezes em uma semana. O Flamengo precisa ser comparado com ele mesmo, porque nenhum time teve o mesmo cenário para poder comparar“.
“Não temos dúvida que o Flamengo vai chegar, e a nossa temporada acaba em fevereiro. Estamos tratando os problemas iniciais para que não se repita e os jogadores cheguem bem até o final da temporada“.
“O departamento médico do Flamengo vem sendo elogiado há algum tempo não só ano passado. Em 2016, por exemplo, estava no ranking do clube com menos lesões, o mesmo aconteceu em 2018. O trabalho foi mantido, com as conquistas em 2019 tudo é mais valorizado“.
“Na verdade, a gente perdeu alguns profissionais no clube em 2018, em 2019 perdemos outros, as mudanças foram estudas por nós mas estávamos esperando a chegada da comissão achamos que ia ter necessidade de fazer um trabalho individualizado. Os critérios foram os mesmos que utilizei para contratar os funcionários antes. Os dois médicos que estavam no clube eu contratei para a base, promovi aos profissionais. Com a saída deles, entendíamos que a gente precisava ajustar algumas coisas”.