Por Gerrinson. R. de Andrade (Twitter: @GerriRodrian) - Do Blog Orra, é Mengo!Do celular, a gente vê o treino, dá nota, vota e interage.
Eu não queria o Cristóvão. Não queria o Luxemburgo. Eu não quero Oswaldo, não quero Tite, não quero Muricy, não quero Leão. Eu não quero Abel, nem Zagallo, nem Silas, nem Caio Júnior. E nem Joel, nem Celso Roth, nem Falcão.
Eu não quero Parreira, não quero Felipão, não quero Dunga, não quero Cuca, não quero Ney, nem quero Mano. Não quero Dorival. Não quero medalhão, voz desgastada, nem o neófito, a aposta. Não quero o que se complica no plural, na sintaxe e na lógica. E nem aquele que fala feito canastrão de filme ruim.
Não quero técnico que a gente desconfia, tem pé atrás. Não quero Waldemar, não quero Jorginho, não quero Renato. Não quero “um a zero, zero a um, zero a zero”. Não quero retranqueiro, nem fanfarrão, nem camicaze.
Não quero ter que viver a vida longa de torcedor se convencendo que o técnico tá no caminho. Ir no otimismo, na compreensão de vó. Não dá, é o que tem, só isso mesmo? Então tira. Economize esse salário, Flamengo.
Inventa um Ground Committeé virtual, põe blogueiro, põe sócio-torcedor, põe todo mundo no aplicativo e cobra mais um trocado com mensalidade. O povo todo, na democracia e no voto, escolhe esquema, titular, reserva, quem entra, quem sai. Mais um monte de coisa. É improvável que a maioria dos votantes consiga ser pior em suas decisões que os técnicos do futebol brasileiro.
Se for preciso ainda alguém gritando com o lateral, na beira do campo, o Flamengo contrata o melhor cantor de ópera, só pra gritar e motivar, um que não desafine nem na chuva.