Nesta quinta-feira (3), o Flamengo venceu o Olimpia por 1 a 0 e abriu vantagem nas oitavas de final da Libertadores da América. Logo após o apito final, o técnico Jorge Sampaoli concedeu entrevista coletiva para comentar a partida. mas foi perguntado sobre o “caso Pedro”.
“Me expressei publicamente sobre um fato pontual de duas pessoas. O que Pablo fez foi lamentável, teve que deixar o clube. Sempre que tenho que falar com meus companheiros de trabalho, eu falo da porta para dentro. Então, o tema está resolvido, não tenho nada mais a falar sobre isso”, disse Jorge Sampaoli.
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No entanto, muitos jornalistas presentes na coletiva continuaram fazendo perguntas sobre o acontecido e Sampaoli decidiu se alongar sobre o tema. Apesar de não confirmar que escalará Pedro contra o Cuiabá, já que Gabigol está suspenso, o comandante falou em “proteger” o atacante.
“Todas as pessoas que trabalham comigo no Flamengo são minhas pessoas. Pedro é minha gente. Eu tenho que proteger o Pedro e resolver toda situação da porta para dentro. Jamais falaria de um jogador meu. Pedro não jogou hoje porque o clube determinou uma suspensão, amanhã será parte do grupo e, se estiver em condições, poderá jogar ou não no domingo.”
Por fim, Sampaoli foi perguntador sobre as declarações de Pedro após ser agredido por Pablo Fernández. O jogador afirmou que sofreu “covardia psicológica” no Flamengo durante as últimas semanas. O treinador evitou comentar, mas disse que o atacante precisa “resolver seus sentimentos”.
“Ele sabe o sentimento que tem e terá que resolver. Somos adultos e cada um terá que resolver seus sentimentos. Não posso falar pelos outros”, afirmou o treinador rubro-negro.
Técnico do Flamengo falou sobre Pablo Fernández
O comandante voltou a lamentar o ocorrido entre o ex-preparador de sua comissão e Pedro. Contudo, afirmou que o time e o trabalho devem seguir.
“Considero uma situação isolada. Pablo é um companheiro de caminhada que cometeu um erro e pagou por isso. Mas é um fato que está acima de mim. O que eu pretendo sempre é deixar um legado futebolístico nos lugares em que estou e para isso vim. Vim num momento em que o clube vivia uma grande crise institucional e futebolística. Vamos resolvendo as situações futebolísticas. Me doeu muito o que aconteceu, mas temos que seguir”
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