O dolorido empate por 1 a 1 com o Vasco aconteceu nos últimos minutos em uma sucessão de erros. Léo Pereira aparece no lado esquerdo do ataque, e até vai bem nas fintas, mas cai e a bola fica com os vascaínos. Evertton Araújo e Fabrício Bruno não pararam a jogada com falta, e o contra-ataque resultou no gol de Coutinho. Mas na coletiva de imprensa, Tite refutou que o erro tenha sido do Flamengo.
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Isso porque Tite culpou a arbitragem confusa de Raphael Claus. O técnico acusa o juiz de não ter critério, garantindo que um lance parecido teria acontecido na Copa do Brasil, contra o Bahia, e Claus teria dado a falta para ambos os clubes.
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“Para mim, foi falta no Léo Pereira, e fora da área. Mas teve um desequilíbrio pelas costas. Ele apitou para nós e para o Bahia, lá. Deu a do Michael. Os critérios me confundem. O Claus me deixa confuso. Ele atrapalha minhas ideias. Feita essa observação, há um contexto, há uma possibilidade de finalização para o gol, com uma sobra para o Léo definir. Em seguida, havia condições de finalizar a jogada ou interromper para recompor”, diz Tite.
A única falta em Michael, porém, foi bem diferente da falta sofrida por Léo Pereira. Michael teve a camisa puxada pela frente, na região do pescoço. Tite pode ter se confundido nos jogos ou nas faltas. Assista.
Tite diz que Flamengo estava mais perto do segundo do que sofrer o empate
O técnico do Flamengo garante não ter se chateado com sua equipe no lance do gol vascaíno, entendendo que o Mengão estava mais perto de assegurar a vitória.
“Fica a frustração do resultado, mas não do lance. Há um contexto todo em cima do lance. Vínhamos mais próximos de fazer o segundo do que tomar. O volume de ações ofensivas, oportunidades, bola na trave, cabeceios, por isso fico chateado e demorei para vir. Tenho que me equilibrar para ter discernimento e vir aqui falar com vocês”, revela, após o início da coletiva com mais de uma hora do fim do jogo.
Para seguir contextualizando sua complacência com os jogadores, volta a falar sobre a falta em Léo Pereira.
“O lance tem uma série de aspectos. Primeiro é que uma ação ofensiva aos 43, eu posso e devo falar para os atletas ‘segura os dois zagueiros, não vai para a área’. Ela é contextual. Para mim foi falta no Léo Pereira, fora da área, ele cai dentro, mas há um desequilíbrio pelas costas. Aliás, apitou nós e Bahia lá, né?”, diz.
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