O torcedor do Flamengo deixou o Maracanã muito irritado com mais uma atuação abaixo do time mesmo com vitória por 1 a 0 sobre o Amazonas, nesta quarta-feira (1º), pela Copa do Brasil. O técnico Tite admitiu que o time não passa bom momento na temporada, mas demonstrou confiança em retomada e tratou com naturalidade as vaias e protestos após o apito final.
“Viemos de duas derrotas, e isso gera uma expectativa no atleta de dar e produzir. Uma retomada do processo de confiança se dá com boa performance. É admitir que foi mal no processo criativo. É a mesma equipe que perdeu um clássico agora e que fez clássicos com o Fluminense, um clássico com o Vasco e outro com o Botafogo. E aqui disse que encheu os olhos contra o Nova Iguaçu. Fez o melhor jogo no 2 a 0 sobre o Fluminense. O momento agora não é bom. Tem que crescer e tem poderio para isso”, disse Tite durante coletiva pós Flamengo 1 x 0 Amazonas.
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O treinador entende que a torcida se manifesta de acordo com o momento da equipe, o que é completamente natural. Sendo assim, seria surpresa outra reação quando um time que gera tanta expectativa atravessa um momento ruim que já dura quatro partidas e, assim como confiança na recuperação do elenco, acredita que a relação com a torcida vai acompanhar a equipe.
“Mina reação é de respeito ao torcedor, sempre foi e vai continuar sendo. Quando o time não está produzindo você fica inquieto, e a gente tem que entender isso. Tenho que respeitar o sentimento do torcedor. É o mesmo que aplaude, que fica feliz porque foi campeão ou ganhou o clássico. É assim. Isso é maturidade, consciência da atividade. Em outras circunstâncias talvez eu receba uma pergunta oposta, seguramente”, finalizou.
Treinador comenta possível mudança de esquema no Flamengo
O retorno de Gabigol e o momento ruim geraram questionamentos sobre possível mudança do esquema 4-3-4 para um 4-4-2, que marcou anos vitoriosos do time no passado. Tite, no entanto, deu a entender que o esquema segue como situacional para momentos de partidas por enquanto.
“O sistema 4-4-2 buscamos hoje e faço o agradecimento que fiz ao Gabi no vestiário. Faço publicamente. Não vinha treinando normal, mas a necessidade do jogo pedia um jogador do peso dele para trabalhar com dois atacantes. Afora toda essa mobilização do torcedor e o astral legal. A necessidade o fez. Trabalhamos com 4-4-2 na medida em que Nico se queixava da panturrilha no intervalo, deixamos mais um tempo no período em que não havia o risco de estourar”, comentou o técnico do Flamengo.
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