Depois de vencer o Vélez por 2 a 1 no Maracanã, o Flamengo garantiu sua classificação e disputará a final da Libertadores. Será a terceira vez que o Rubro-Negro irá decidir o título continental nos últimos quatro anos. Mas faltando pouco mais de dois meses para a decisão em Guayaquil, os torcedores encontram enormes dificuldades para planejarem suas viagens.
Desde 2019, a final da Libertadores é em um único jogo, em sede definida antecipadamente. É uma tentativa de copiar o formato utilizado na Europa, na Champions League. No entanto, diferente do velho continente, a América do Sul não conta com a mesma facilidade de locomoção, e o prejudicado como sempre é o torcedor.
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A final da Libertadores 2022 entre Flamengo e Athletico-PR será disputada no dia 29 de outubro. Um dos problemas de Guayaquil, no Equador, é em relação à hospedagem dos torcedores que quiserem ir ao jogo. O estádio Monumental, palco da partida, tem capacidade para 57 mil pessoas. Mas de acordo com o Censo Econômico do Equador, Guayaquil possui hoje apenas 12.606 vagas de hospedagem.
Portanto, hoje já é muito difícil de encontrar opções para se hospedar para a final. No site especializado em hotéis e pousadas, o “Booking”, não há mais opções disponíveis para o final de semana do dia 29/10. Entrando diretamente pelo site dos hotéis, ainda existiam poucas vagas no River Garden, mas a diária sai por mais de R$ 10 mil. O panorama é esse, as poucas vagas estão disponíveis por preços 10 vezes acima do normal.
Poucas opções de passagens aéreas para Flamengo e Athletico na final da Libertadores
Além do problema com hospedagem, não será nada fácil para o torcedor do Flamengo embarcar para o Equador. Não há vôo direto e diário para o Equador. No site Google Flights, é possível notar a diferença de preço: uma viagem de ida e volta para Guayaquil em setembro sai por R$ 3 mil, com uma escala no Panamá, em um total de pouco menos de 11 horas.
Mas já um pacote na véspera da final entre Flamengo e Athletico, com escalas de mais de 30 horas de viagem, fica por volta de R$ 9 mil. Para efeito de comparação, uma viagem para Tóquio, no Japão, sai por R$ 7 mil.
Pela Latam, um dos trechos para Guayaquil custa R$ 5,5 mil, com duas paradas, 20h50 de duração e sem despacho de bagagem. Já a volta, sairia por R$ 3,5 mil, com três paradas e 28 horas. As viagens mais rápidas são as mais caras. Sem tantas escalas, as passagens podem sair por cerca de R$ 20 mil.