Torcedores do Flamengo estão elogiando Tite em 2024, mas ainda há alguns questionamentos sobre o desempenho da equipe, principalmente nos clássicos. Ao analisar o trabalho do técnico, o jornalista Celso Unzelte garantiu que rubro-negros precisarão ter mesma paciência que tiverem os torcedores do Corinthians em 2011. Na época, Tite era muito criticado e se tornou campeão mundial em em 2012.
“Gostar do Tite leva tempo, ao menos em nível de clubes. Mas mesmo no Corinthians, onde foi bem-sucedido, a torcida gritava em 2011 ‘tetracampeão apesar do Adenor’, falava-se em ‘empatite’. Leva tempo. E justiça seja feita, ele não se recusa a mudar ideia. O time do Corinthians do segundo turno 2015 era muito bom, onde ele também tinha jogadores de qualidade. Ele é um técnico de ideia, você pode não gostar das ideias ou da forma que ele expressa, mas ele sabe o que está falando e onde quer chegar. O rubro-negro precisa ter a paciência que outros torcedores tiveram”, disse Celso Unzelte, durante o ‘ESPN F90’
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Em seguida, apontou que vitórias como a desta quinta-feira (15) sobre o Bangu, por 3 a 0, serão fundamentais para o treinador. Ele entende que vitórias a partir de grandes atuações individuais, como o hat-trick de Pedro, ajudam o comandante a ter mais tempo para aplicar sua ideias.
“O Tite passa essa coisa meio erudita demais, é preciso de tempo para gostar de Tite e seu discurso. E é bom para o Tite que os resultado estão apareço, que dá um certo folego. Em uma noite que o Pedro faz o hat-trick, que o Arrascaeta acha o Pedro da forma maravilhosa e até o Gabigol foi aplaudido por nada, pouco jogou mas o público tem ele como ídolo. Em uma noite que tudo dá certo, fica mais fácil expor essas teorias ‘titianas”.
César Sampaio destaca equilíbrio do Flamengo
A evolução do trabalho no Flamengo foi tema também da coletiva do técnico Tite e do auxiliar César Sampaio. O ex-volante comentou reforçou que o foco neste momento é totalmente em conseguir equilíbrio da equipe entre setores defensivos e ofensivos.
“O Bangu foi compacto no primeiro tempo, tivemos mais dificuldade para furar. Sabíamos que com o passar dos minutos, o desgaste era inevitável. Mas tivemos um bom nível de finalização no primeiro tempo e no segundo, com mais espaço, as linhas foram descompactando e terminamos melhor. Se tivéssemos melhor capricho, poderíamos ter feito um placar maior. É o equilíbrio que buscamos de fazer os gols e não conceder oportunidades. É um lema que temos: fazer por merecer vencer. “
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