O Flamengo festejou neste domingo (13) as duas taças conquistadas em 2022. Milhares de pessoas se reuniram na Avenida Presidente Antônio Carlos, no centro do Rio. Os rubro-negros queriam comemorar o tricampeonato da Libertadores e o tetracampeonato da Copa do Brasil.
Apesar do clima de festa, o evento terminou em confusão entre torcedores e polícia. Os pedidos do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, mas também dos jogadores, não surtirram efeito. O artilheiro Gabigol pediu calma, mas houve muita correria e pessoas feridas com a ação da polícia militar. A confusão começou por volta das 13h, uma hora antes do horário marcado para a dispersão.
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No rescaldo da confusão, muitas versões surgiram sobre a origem dos tumultos. Uma das principais torcidas organizadas do Flamengo reagiu nas redes sociais ao ser acusada de ter começado a briga que gerou a confusão no final da festa.
Raça nega envolvimento em briga na festa do Flamengo
No seu perfil no Instagram, a Raça Rubro Negra afirmou que já estava em sua sede no momento da confusão na festa. A Raça afirmou: “O G. R. M. C. RAÇA RUBRO-NEGRA, através desta nota, vem a público comunicar que, apesar de reportagens tendenciosas, desinformadas e cujo subscritor, provavelmente, desconhece a realidade dos fatos, cumpriu seu papel – na ocasião, festejar com jogadores e comissão técnica – sem nenhuma intercorrência.”
O texto continua: “No momento da suposta briga que teria envolvido a torcida, já estávamos em nossa sede, na rua Evaristo da Veiga, com todos os componentes e materiais. Assim, registramos nosso repúdio ao “trabalho” desempenhado por alguns “jornalistas”, que nem sequer merecem ter esse título, tendo em vista que, ao invés de informar, difundem mentiras descabidas.”
A nota da Raça Rubro Negra não aponta que jornalistas teriam noticiado que a briga iniciou por envolvimento de integrantes da torcida. Em 2019, na festa realizada na Avenida Presidente Vargas, também houve confusão envolvendo torcedores do Flamengo e a polícia militar no momento da dispersão.