Os vascaínos poderão voltar a usar seu estádio e deixar o Maracanã em paz. Depois de ter o pedido negado para mandar o jogo contra o Fluminense no estádio, o Vasco assinou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e conseguiu a liberação para voltar a usar São Januário nesta quarta-feira (13). No entanto, teve que concordar com algumas coisas.
A Justiça determinou que o Vasco arcasse com algumas atualizações no acesso ao seu estádio para facilitar a identificação de possíveis infratores dentro do estádio. Uma delas é a implementação do sistema de biometria no acesso ao estádio. Dessa forma, qualquer incidente que ocorra envolvendo torcedores, será facilmente identificado por conta do sistema de acesso.
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Além disso, o medo da biometria facial também pode inibir novos conflitos nas dependências de São Januário. Sabendo da fácil identificação, o infrator vai pensar duas vezes antes de cometer um crime dentro do estádio. Vale lembrar que o estádio passou mais de 80 dias interditado por conta de incidentes no jogo contra o Goiás, pela 11ª rodada, quando torcedores depredaram as dependências do clube e atiraram objetos em campo.
O retorno do Vasco a São Januário será contra o Coritiba em jogo do Brasileirão que acontece na quinta-feira que vem (21), às 19h (Horário de Brasília).
Flamengo mostra atraso com forma de acesso ao Maracanã
O sistema por biometria já foi implementado em alguns estádios do Brasil e é sucesso mundial. No entanto, o Flamengo ainda está atrasado e vive na era dos ingressos de papel. Mais do que isso, solicita que o torcedor troque o voucher de sua compra pelo ingresso físico em pontos de troca, que geralmente são lojas oficiais do clube, por exemplo, ou a própria bilheteria do Maracanã.
Ou seja, sem qualquer toque de modernidade, sem nem mesmo pensar na adoção de um QR Code para acessar o Maracanã, o Flamengo mostra um atraso e que pode dificultar na identificação de possíveis torcedores infratores, assim como aconteceu com o Vasco. A final da Copa do Brasil contra o São Paulo é um exemplo claro de jogo com potencial alto risco, principalmente dependendo do resultado.
No entanto, o acesso por biometria facial é exigência da nova Lei Geral do Esporte e os clubes deverão se atualizar dentro dos próximos anos.
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