Reforçar o elenco. Durante anos essa expressão muito usada durante o período de transferências do futebol, várias vezes não se transformou numa realidade quando se tratava de Flamengo. Quantas vezes nomes anunciados mantiveram o nível da equipe sem adicionar ao menos qualidade ao plantel?
Diante dos investimentos feitos no último semestre de 2017, quando o Flamengo trouxe jogadores como Éverton Ribeiro, Geuvânio e Diego Alves, a diretoria tomou uma decisão no início de 2018: reforços serão apenas os de qualidade comprovada. Desse modo as contratações serão somente para substituir jogadores com lesões graves ou nomes de referência, que elevem o patamar da equipe.
Ao menos é isso que o VP de Futebol Ricardo Lomba explicou em entrevista para o canal do blog Ser Flamengo: “Não precisamos de jogador para compor elenco porque temos os que voltaram de empréstimo e outros que vieram da base. Para trazer jogadores para o Flamengo tem que ser ou por alguma necessidade flagrante, alguma contusão em que você não possa contar com o jogador, ou então tem que ser jogador para agregar”.
Diante do investimento feito na equipe, outra decisão importante foi tomada pela diretoria: não aumentar o aporte monetário no futebol da Gávea. “Em função do que aconteceu ano passado (contratações de peso com altos salários), eu acho que a gente chegou num teto interessante de investimento. O que foi acordado com o financeiro e que acho que deve ser respeitado é o seguinte, o grau de investimento já está muito bom, então vamos fazer o seguinte: trocas. Não vamos injetar dinheiro. O que eu precisava de verbas para apostar em alguns jogadores, eu tive que me desfazer de alguns naquela proporção. Preciso de R$ 10 milhões? Desonera esse valor. Foi esse trabalho que a gente fez e que vem fazendo na tentativa de capacitar mais o elenco”, explicou Lomba.
Nesse intuito de qualificar o plantel mantendo o investimento, o Flamengo liberou Rafael Vaz, Gabriel, Márcio Araújo, Alex Muralha, além da venda de Mancuello. Diante desse cenário, o Flamengo contratou na janela de transferências somente Marlos Moreno, Henrique Dourado e Júlio César. Este último num planejamento de apenas encerrar a carreira, com um contrato de três meses, mostrando que a diretoria aposta na subida de rendimento da equipe que terminou 2017 juntamente com nomes como Jonas, Jajá e Ronaldo, que retornaram de empréstimo, e os Garotos do Ninho. “A gente gastou dinheiro em jogadores que não performaram (em 2017) por algumas razões. Se a gente pegar de exemplo Geuvânio e Éverton Ribeiro, eles vieram de campeonatos com níveis mais baixos de exigência e não tiveram férias, emendaram. Há um processo de readaptação, de condicionamento físico. A gente aposta bastante esse ano que eles venham a desempenhar um belo futebol”.
Imagem em destaque: Gilvan de Souza / Flamengo
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