Após a derrota para o Palmeiras, 2 a 1, no Mané Garrincha o técnico Zé Ricardo deu entrevista coletiva. O treinador interino conheceu seu primeiro revés no comando do time profissional, na coletiva reconheceu a qualidade do adversário, além de explicar o porquê de escalar Everton e Fernandinho.
Zé destaca bom segundo tempo da equipe, isenta César Martins mas diz que expulsão definiu o jogo
A partida foi bastante equilibrada até os 25 minutos do segundo tempo, quando César Martins ‘espalmou’ o chute de Gabriel Jesus, cometeu o pênalti e foi expulso. A partir disso, o Flamengo se perdeu na partida e não conseguiu esboçar reação. Para Zé Ricardo, a partida foi complicada e jogar com dez jogadores, contra uma grande equipe, piorou a situação:
– Partida muito difícil, enfrentamos um adversário muito forte, com jogadores bastante talentosos. Acredito que no segundo tempo fizemos partida melhor que no primeiro. No momento em que estávamos melhor, ocorreu a expulsão. É muito difícil jogar com 10 contra uma equipe como o Palmeiras.
Sobre a expulsão do zagueiro, Zé não culpou o camisa 3 e preferiu valorizar as últimas boas atuações do zagueiro e do time:
– Foi um lance muito rápido, tentou fazer o melhor com certeza. Independentemente do que tinha que ter feito ou não, o César buscou fazer o certo. O César tem se mostrado um jogador bastante empenhado desde que foi solicitado para voltar. Foi muito importante nessas três partidas, mas temos que continuar trabalhando porque o Brasileiro está apenas começando e eu vejo nosso time com bom potencial técnico.
Treinador destaca Cuca e jogadores do Palmeiras e explica o porquê de Fernandinho e Everton titulares
Na escalação, Zé promoveu duas surpresas: Everton e Fernandinho se juntavam a Vizeu no ataque. Os dois pontas não agradaram a torcida, principalmente Fernandinho, mas para o treinador a sequência de jogos pesou e os dois tiveram hombridade até o fim:
– Procuraram fazer o que pedi, mas na verdade a gente entendeu que a sequência é muito desgastante, ainda mais com o Flamengo, que faz muitas viagens. Esse é o terceiro jogo que fazemos o segundo tempo com 10 jogadores. Contra o Vitória, pegamos um gramado pesado. O que valeu foi a hombridade deles e o caráter até o final. Mesmo com um a menos, mantivemos dois atacantes até o fim mas não deu e o Palmeiras tocou bem a bola.
Do outro lado tinha um adversário: era o Palmeiras de Cuca. O técnico rubro-negro destacou a força do plantel alviverde, que segundo o técnico também é um candidato ao título, e a capacidade de Cuca:
– É um pouco mais entrosada que a nossa equipe, tem um grande treinador como o Cuca e jogadores talentosos que são difíceis de ser marcados quando inspirados.