Na última semana, o Flamengo venceu o leilão e adquiriu o terreno do Gasômetro para construir seu estádio próprio. O Rubro-Negro desembolsou R$ 138 milhões para conseguir comprar o local que foi desapropriado pela Prefeitura do Rio de Janeiro e pertencia ao Fundo de Investimento Porto Maravilha, que era administrado pela Caixa Econômica Federal.
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Entretanto, essa não é a primeira vez em que o Flamengo se aproxima ter uma arena para chamar de sua. O MRN relembra abaixo cinco oportunidades que esse sonho quase se concretizou.
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Projetos do Flamengo que não saíram do papel
1920
Após os Jogos Olímpicos da Bélgica, o Brasil comemoraria 100 anos da Independência no ano de 1922. Sendo assim, o governo brasileiro idealizou o projeto de realizar as Olimpíadas no Rio de Janeiro. Na época, só existia a Laranjeiras, do Fluminense, de estádio em solo carioca.
Por isso se pensou na ideia de construir um estádio para o Flamengo que abrangesse outras modalidades. Em outras palavras, um estádio olímpico. O local pensado foi na Praia Vermelha, mas não demorou para a ideia dos Jogos Olímpicos no Rio perder força. O Flamengo chegou a fazer um evento no terreno, mas como a competição não aconteceu, o sonho rubro-negro foi por água abaixo.
1961
Um projeto de ampliação do estádio da Gávea para 60 mil pessoas começou a ser elaborado no Flamengo. O plano era de revitalizar a sede e que as obras fossem custeadas por uma rede de hotéis. A ideia do Mengão era de ceder ao investidor uma área do terreno para que o aporte financeiro fosse feito. Todavia, também não foi para frente.
1976
Na gestão do presidente Hélio Maurício, o Flamengo voltou a pensar em ampliar a Gávea, desta vez, para 45 mil pessoas. O projeto seria de captar recursos vendendo carnês. A ideia era vender 100 mil carnês e depois fazer outra série de 100 mil bilhetes. Entretanto, o assunto não avançou.
1980
No dia 23 de julho de 1980, o então presidente Márcio Braga realizava um coquetel no antigo prédio do clube no Morro da Viúva, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para anunciar o projeto ‘Flamengo do ano 2000’.
O plano tinha três objetivos: transferir o departamento de futebol para a Barra da Tijuca, onde o Flamengo já tinha adquirido o terreno do Ninho do Urubu. Além disso, remodelar a sede da Gávea, com uma obra no parque aquático, criação de um complexo esportivo com 12 quadras de tênis e ginásios cobertos e um shopping. Por fim, a construção de um estádio para 50 mil pessoas, na Zona Norte.
Mas como todos citados acima, o clube não conseguiu verba o suficiente para fazer o sonho se tornar realidade.
2005 | 2006 | 2007
Um dos primeiros projetos de estádio do Flamengo nesse milênio também foi pensado por Márcio Braga, presidente na ocasião. A ideia era simples, de apenas revitalizar a Gávea e aumentar a capacidade do local. O projeto chegou a avançar, já que Cesar Maia, ex-prefeito, assinou um termo de liberação em 2005 para o clube seguir com as obras.
Em paralelo a isso, Márcio Braga estava encaminhando as licenças, a sensação era de: ‘Agora vai’. Porém, na mudança do governo nas eleições de 2006, Sérgio Cabral veta o projeto com a intenção de privatizar o Maracanã. A promessa era de ter a participação dos clubes no processo. Mas quando saiu o edital, Flamengo e Fluminense não puderam se candidatar e o sonho que estava perto, se encerrou.
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