Em jogo bastante pegado, Flamengo e Vasco disputaram um bom jogo na noite desta quarta-feira (30), no estádio Mané Garrincha, em Brasília. O melhor jogador em campo foi o goleiro vascaíno, fazendo defesas dificílimas. É o resultado do bom jogo ofensivo do Flamengo, inclusive dando fim ao jejum de 4 jogos sem balançar as redes. Confira as notas de Flamengo 1×1 Vasco:
Paulo Victor: Fez defesa importante quando o jogo ainda estava 0x0. Não teve culpa no gol vascaíno. Peca muito na reposição de bola. NOTA 6
Rodinei: Excelente partida do lateral-direito. Ofensivamente, sua velocidade pra chegar à linha de fundo é sempre uma boa arma. Lançou cruzamento perfeito para Guerrero só empurrar para o gol. O peruano perdeu. NOTA 7
Wallace: A dupla de zaga experiente do Flamengo sofreu no 1° tempo com o jovem atacante Thales. O capitão não ganhou uma dividida do garoto. Não falhou tanto no jogo, mas sua saída de bola é muito ruim. NOTA 6
Juan: Também sofreu com o forte atacante vascaíno. Não fez boa partida na primeira etapa. Voltou melhor para a etapa final e passou a ganhar mais as disputas de bola. A dupla de zaga não teve culpa no gol de Riascos. NOTA 6,5
Jorge: Começou a partida patinando. Literalmente. Foram 3 erros logo nos primeiros minutos de jogo que mostraram um certo nervosismo do camisa 6. Mas depois ele foi se achando em campo e melhorou seu rendimento quando pegou confiança ao exigir uma defesa muito difícil por parte do goleiro cruzmaltino depois de soltar uma bomba de fora da área. Armou boas jogadas pela esquerda depois da entrada de Alan Patrick. NOTA 6
Márcio Araújo: Limita a saída de bola do time por ter pouquíssima ou quase nenhuma qualidade técnica. Não dá opção de passe para ninguém. – “Que joguem a bola pra fora. Pra mim não pelo amor de Deus!” – é mais ou menos o slogan do camisa 8 na partida. Tomou amarelo logo no começo do jogo e continuou fazendo faltas. Algumas até duras. Contou com a paciência do árbitro. NOTA 4
Willian Arão: O melhor jogador do Flamengo em campo merecia ser premiado com o gol no final da partida. Por azar, a bola carimbou a trave e o resultado manteve-se o mesmo. Partida típica do camisa 5. Muita intensidade e infiltração. Desta vez até pelo meio da área, quando ajeitou de cabeça pro Guerrero. Pela lateral direita já virou praxe. E sempre com muito perigo. No último clássico, o meio-campista do Vasco, Andrezinho, meteu uma caneta no camisa 5 do Flamengo e vazou um áudio do meia vascaíno tirando sarro com o meia rubro-negro. Na partida desta quarta, foi a vez de Arão meter um chapeuzinho no rival. O vazamento do áudio é questão de horas. Na hora de tirar o 10, Arão acabou perdendo uma chance incrível a poucos metros do gol. NOTA 7,5
Ederson: Bom jogo do camisa 10. Nada de muito destaque, mas sua participação no jogo já é bem mais intensa. Exigiu uma defesa importante de Martín Silva em chute de esquerda quase sem ângulo. NOTA 6,5
Emerson Sheik: Fez um bom primeiro tempo. Soltou mais a bola e ajudou muito mais na defesa no lado esquerdo. No comecinho da partida apareceu com perigo depois de uma jogada ensaiada e ficou somente nisso. Finalmente foi substituído. NOTA 6
Gabriel: Conquistou a titularidade depois de algumas boas atuações (ou apenas menos pior que as de Cirino) e fez péssima partida no clássico. Matou muitas jogadas de ataque, além de desperdiçar bons contra ataques por conta de sua limitação intelectual, digamos assim. Porque técnica o baiano até tem. Falta mesmo é inteligência para concluir as jogadas. NOTA 5
Guerrero: Perdeu 2 gols em sequência que centroavante nenhum no mundo pode perder. Ainda mais um do quilate do peruano. Acirrou uma briga física que se arrastou durante o jogo inteiro com Rodrigo. Mas devido às circunstâncias, a partida do camisa 9 foi até boa. Prendeu bem os zagueiros, fez o pivô e serviu bem os companheiros. Sofreu dois pênaltis de ‘agarra-agarra’ dentro da área. Pelo menos um foi bem claro. NOTA 6,5
Alan Patrick: Depois de 30 minutos de domínio vascaíno no meio-campo na etapa final, o camisa 19 entrou em campo e mudou o panorama da partida. Pediu a bola o tempo todo e deu ao Fla o que era preciso. Dinamismo e bom passe. Em um lance de raciocínio rápido, achou na projeção de Cirino, o espaço perfeito para colocar a bola na cabeça do atacante e encerrar o jejum de jogos sem gol. NOTA 7,5
Marcelo Cirino: Entrou no lugar do cansado Sheik e finalmente marcou seu primeiro gol em um clássico na sua carreira. Depois do gol ainda deu trabalho pela direita deixando os adversários pra trás na corrida e efetuando bons cruzamentos. NOTA 7