Em jogo válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o Flamengo entrou em campo no Mané Garrincha, Brasília, para enfrentar o Palmeiras. O jogo era tido como confronto direto pela situação dos times na tabela. Após um primeiro tempo equilibrado, o Rubro-Negro não voltou bem no segundo e, em falha da defesa, o Alviverde Paulista desempatou e assegurou os três pontos. Veja a seguir as notas dos jogadores.
Muralha – Segue confiante e não teve culpa nos gols do adversário. Fez defesas importantes e passa confiança à defesa em saídas na bola aérea. Com os pés tem demonstrado muito mais confiança que Paulo Victor e a saída por baixo tem aparecido bastante no Flamengo. NOTA 7
Rodinei – Começou bem, buscando as jogadas pelo seu lado do campo, mas sem sucesso. No segundo tempo, sofreu bastante com as investidas do Palmeiras no seu lado e também com a má partida do zagueiro Léo Duarte. Tanto que na etapa final, as principais jogadas deles saíram por aquele setor. Precisa voltar a jogar seu bom futebol do começo do ano. NOTA 5,5
Léo Duarte – Pior partida do jovem zagueiro rubro-negro desde que subiu aos profissionais. Inseguro o jogo inteiro, pouco ajudou na contenção do veloz ataque adversário, cometeu falha grave no lance que originou o segundo gol deles e ainda tocou na bola com a mão que, por sorte, o árbitro não viu e deu apenas escanteio. NOTA 5,5
César Martins – Definitivamente não tem condições de atuar com a camisa do Flamengo. Fez um lançamento que na base se aprende a evitar e o adversário se aproveitou para abrir o placar. A partir daí, seguiu visivelmente sem confiança. No segundo tempo, deu uma de Suarez ao cortar uma bola que fatidicamente entraria com a mão e foi expulso. Ao lado de Léo Duarte hoje, escancarou a necessidade de zagueiros no elenco e da revisão no esquema defensivo do time. NOTA 4
Jorge – Após uma sequência de evolução em suas partidas, o jovem camisa 6 hoje não foi tão bem quanto se espera dele. Talvez pela falta de tabelas com Fernandinho ou pela constante ameaça ofensiva do adversário pelas laterais do Fla, ele não conseguiu chegar em condições de levar perigo ao Palmeiras. Mesmo assim, sua partida foi melhor que outras que jogou nesse ano pouco produtivo. NOTA 6
Márcio Araújo – Por mais limitado tecnicamente que seja e culpado até do aquecimento global, o volante é um incansável brigador na frente dos zagueiros e hoje, mais uma vez, fez bons desarmes e combateu da forma que pôde as tentativas ofensivas do adversário. É claro e notório que a torcida não o quer como titular, mas suas atuações nos faz perguntar se precisamos ou não de fato dele. NOTA 6,5
Arão – Segue buscando respeitar sua posição ao máximo e subindo para apoiar só quando dá. Entretanto, deixou espaços em lances que deixaram os defensores em situação delicada. Como capitão está sendo importante pela liderança natural. NOTA 6,5
Alan Patrick – Sua bipolaridade em campo o atrapalha demais. Em alguns momentos, ajuda na defesa, dá dinâmica ao time no ataque e, quando a chance surge, faz gol. Em outros, prende demais a bola, caminha enquanto o adversário ataca e tenta cavar faltas bobas em detrimento da sequência que pode ser melhor. Esse segundo Alan Patrick foi substituído por Mancuello. Parece (ainda?) estar fora de forma. NOTA 6,5
Fernandinho – Errou tudo que tentou. Sua insistência nas jogadas individuais sempre atrapalhavam as tentativas do Flamengo. Sua fraquíssima qualidade técnica e cognitiva não permite produzir nada que não seja a perda da paciência do torcedor. Antes de chegar, sabíamos que sua contratação era desnecessária ao Flamengo, hoje ele deu mais uma prova. NOTA 3,5
Everton – Partida ruim do camisa 22. Mas de qualquer forma, ainda busca a distribuição das jogadas, embora falhe na maioria delas. Apagado no segundo tempo, porém melhor que o camisa 31 (Fernandinho), foi sacado para a entrada de Cuellar. NOTA 5
Vizeu – Mais uma partida consistente do jovem atacante do Flamengo. Com boa movimentação, o camisa 47 criou espaços na defesa e, em um cruzamento quase fez o seu, mas foi atrapalhado pelo sol. No segundo tempo deu lugar, de forma equivocada, a Marcelo Cirino. NOTA 6,5
Cirino – Entrou para jogar nas costas dos laterias e pouco ou quase nada produziu. Suas atuações devem ter deixado o técnico com uma dúvida cruel. Escalar ele que não vem bem há um tempo ou trocar por outro que é pior que ele? Entrou numa mexida totalmente equivocada e não deu conta do recado. Coisa que vem se repetindo. NOTA 5
Cuellar – Entrou para que Arão tivesse mais liberdade para apoiar, mas não surtiu tanto efeito, já que o camisa 5 teve que ser recuado à zaga após a expulsão de César Martins. Mesmo assim desempenhou seu papel a frente dos zagueiros sempre com sua disposição característica. Recuperado, precisa retornar ao time para dar mais qualidade na saída sem perder a firmeza na marcação. NOTA 6,5
Mancuello – Entrou no lugar do cansado Alan Patrick e não rendeu o que já jogara esse ano. Mesmo parecendo ainda se recuperando fisicamente de sua lesão, o argentino da camisa 23 não consegue render nem jogando poucos minutos, quando o cansaço não incomoda. NOTA 5,5