Além de Marcelo, Arthur Maia, Cleber Santana e Mário Sérgio, ex-jogadores do Flamengo, Caio Júnior, ex-técnico do clube, e do repórter Victorino Chermont, torcedor do clube que dará o nome à sala de imprensa do novo Ninho do Urubu, a tragédia da Chapecoense matou mais uma pessoa com fortes vínculos com o Mais Querido: o auxiliar técnico Eduardo Castro Filho, o Duca.
Duca voltou ao futebol em 2012, após estudar Educação Física, como treinador do infantil do Atlético-PR. No ano seguinte, teve a primeira experiência como auxiliar de Caio Jr., de quem era conterrâneo – os dois nasceram em Cascavel (PR). Trabalhou ainda na base do Criciúma antes de voltar a auxiliar Caio na Chapecoense.
O início de Duca no futebol, porém, foi nos anos 1990. Em 1991, o talentoso jogando ganhou uma oportunidade na base do Flamengo, onde chegou à seleção sub-17, na qual disputou um torneio formando dupla de ataque com Ronaldo Fenômeno. Uma grave lesão na coluna, porém, o obrigou a encerrar precocemente a carreira sem nunca disputar uma partida como profissional pelo clube que o revelou.
– Do juvenil do Flamengo fui emprestado ao Paraná Clube para jogar no profissional e na minha primeira semana eu arrebentei o joelho e voltei ao Flamengo para operar e recuperar. Depois, em 1997, fui emprestado ao Coritiba e tive uma lesão ainda pior. Num treinamento de finalização, houve um deslize na minha vértebra que me deixou dois anos parado e com quatro parafusos no corpo. Quando voltei eu sentia que não rendia mais o mesmo e com 24 anos eu parei. Minha família me ajudou muito, montei um comércio em Curitiba. Mas queria voltar ao futebol e com 30 anos voltei a estudar – disse ele numa entrevista ao Globoesporte.com em 2014, quando era técnico do sub-17 do Criciúma – Tem gente que nem sabe que eu joguei. Não tive uma história vitoriosa como jogador, dentro do planejei não deu certo. Lutei muito e acho que tinha condição, mas não aconteceu. Tinha talento e não deu certo. Era reconhecido pelo talento em Cascavel e nunca aconteceu, encerrei a carreira precocemente e foi algo difícil de ligar. Mas acho que consegui superar e estou contente por estar novamente no meio em que gosto.
O Flamengo homenageou Duca hoje em seu site oficial.
Duca, auxiliar-técnico da Chape, era cria do Flamengo #ForçaChape #Lutohttps://t.co/MQH8roV1OB
— Flamengo (@Flamengo) 2 de dezembro de 2016
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