As Meninas da Gávea estão prontas para mais uma edição do Brasileirão Feminino. Nesta sexta-feira (15), o Flamengo dá o pontapé inicial na competição, e logo de cara, enfrenta um oponente cotado como um dos favoritos ao título: o Palmeiras.
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Mas antes da estreia acontecer, o MRN relembrou como foram as últimas campanhas do Mengão no campeonato. O recorte é válido a partir de 2016, ano em que o Fla conquistou o título, até 2023, última edição do Brasileirão Feminino. Confira:
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2016
O Brasileirão Feminino de 2016 foi apenas a quarta edição do campeonato e quando o Flamengo arrematou seu primeiro troféu. O elenco era recheado de jogadoras respeitas no cenário nacional, como Tânia Maranhão e Maycon, fator que contribuiu para o título.
O regulamento da competição na época era bem diferente do que é hoje. A CBF dividia 20 clubes em quatro grupos com cinco times na primeira fase. Em seguida, oito times eram distribuídos em dois grupos de quatro. Só depois aconteceria a semifinal e a final.
Na primeira fase, o Flamengo terminou como líder invicto do Grupo 4, com três vitórias e um empate. Avançando, o Mengão ficou na liderança também na segunda fase, pelo Grupo 6. Na trajetória do mata-mata, bateu a Ferroviária na semifinal e foi campeão diante do Rio Preto.
2017
No ano seguinte, a CBF decidiu mudar o regulamento. O número de times diminuiu para 16 e as equipes foram divididas em dois grupos de oito. Os quatro mais bem colocados de cada grupo avançavam para as quartas de final. O Mengão ficou no Grupo 2 e terminou em terceiro lugar, se classificando para o mata-mata. Contudo, não chegou tão longe como o esperado para o atual campeão.
O Flamengo caiu ainda nas quartas para o Iranduba, do Amazonas. O time manauara se beneficiou da regra do gol fora de casa e saiu com a classificação mesmo com o agregado terminando em 3 a 3.
A craque do time naquela temporada foi a atacante Bárbara Chagas, que chegou a marcar seis gols no Brasileirão Feminino.
2018
Com Danyelle, artilheira do campeonato (15 gols), o Flamengo chegou as semifinais do Brasileirão 2018. O campeonato seguiu o mesmo modelo da edição anterior, com 16 participantes, fase de grupos e mata-mata.
O Mengão avançou de fase após conseguir um ótimo desempenho no Grupo 2, terminando em segundo lugar com oito vitórias em 12 jogos. Nas quartas de final, superou o Kindermann com goleada de 4 a 1 juntando as duas partidas. A campanha do Rubro-Negro terminou na semi para o Corinthians, que se tornou o campeão brasileiro naquele ano.
2019
Em 2019, a Confederação Brasileira de Futebol adotou o regulamento que é utilizado até hoje. Os clubes se enfrentam em um único turno. Os oito melhor classificados seguem para as quartas, enquanto os quatro últimos serão rebaixados.
As Meninas da Gávea, mais uma vez, superaram os pontos corridos. Em 15 jogos, venceram 10, perderam três e empataram um. Esses números colocaram o Flamengo em quarto lugar na primeira fase. Em um roteiro similar ao do ano anterior, o Mais Querido passou das quartas com tranquilidade pelo Internacional (3 a 1). Mas na semi, o Corinthians voltou a ser vilão: derrotou o Fla por 4 a 1 no agregado.
Larissa (11 gols) e Raiza (9 gols) se destacaram pelo time rubro-negro.
2020
Pela primeira vez desde o título, o Flamengo ficou pelo caminho ainda na primeira fase do Brasileirão Feminino. A campanha de 24 pontos não foi o suficiente para ficar entre os oito primeiros colocados e avançar para as quartas de final. Na ocasião, o que pesou para o Flamengo foi o saldo de gols.
Em 15 jogos, o Rubro-Negro havia vencido sete, empatado três e perdido cinco. Assim como o Grêmio, oitavo colocado, que terminou também com 24 pontos. O critério de desempate partiu para o SG. Enquanto a equipe gaúcha havia feito 17 gols e sofrido 12, o Flamengo fez 23 gols e sofreu 21.
A atacante Rafa Barros marcou seis tentos para o Flamengo na competição.
2021
Pelo segundo ano consecutivo, o Rubro-Negro deixou a desejar no campeonato. Fez apenas 18 pontos em 15 jogos, terminando sua trajetória no Brasileirão 2021 em nono lugar, ou seja, fora da zona classificatória. O aproveitamento da equipe foi baixíssimo (40%), com quatro vitórias, seis empates e cinco derrotas.
Até no ranking de artilharia o Flamengo sofreu para aparecer. Ana Carla foi a que mais marcou com o Manto na competição, com apenas três gols. Menção honrosa para a zagueira Rayanne, escolhida como “Craque da Galera” naquele ano.
2022
A campanha não foi das melhores, mas o Mais Querido enfim voltou a passar de fase no Brasileirão Feminino em 2022. Com 25 pontos em 15 jogos (sete vitórias, quatro empates e quatro derrotas), o Fla fechou os pontos corridos como sexto colocado e garantiu vaga no mata-mata.
A alegria da Nação, porém, não durou muito. Ainda nas quartas, o Flamengo decepcionou contra o Internacional. Perdeu o jogo de ida por 3 a 1, o que já dificultou uma chance de remontada. No duelo decisivo, Flamengo e Inter ficaram no 1 a 1, placar que confirmou a vaga para as gaúchas na semi.
Duda, principal reforço da temporada que segue no clube até hoje, fez bonito e marcou cinco gols na edição. Leide e Maria Alves também balançaram as redes cinco vezes.
2023
Com a potência de Giovanna Crivelari no ataque, o Flamengo impressionou na primeira prova de fogo do Brasileiro. Emplacou uma sequência de nove vitórias consecutivas entre a 2ª e a 10ª rodada, figurando sempre entre o primeiro e segundo lugar da tabela. No entanto, uma queda de rendimento foi fatal para a derrocada logo nas últimas rodadas. Mesmo assim, o Flamengo terminou em quinto lugar e foi para as quartas.
O torcedor sonhava que o time reencontrasse as grandes atuações das primeiras partidas do campeonato. Mas isso não aconteceu. O Rubro-Negro passou vexame para o Santos, perdendo pelo placar de 7 a 2, unindo os dois jogos.
Além de Crivelari, que fez oito gols e foi artilheira isolada do Flamengo, Sole Jaimes também merece destaque. A argentina marcou sete tentos durante a competição, até precisar se ausentar dos gramados quando descobriu a gravidez. Tanto Crivelari como Sole permanecem no elenco rubro-negro.
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