O ex-craque Mário Sérgio Pontes de Paiva, que morreu no acidente aéreo que vitimou 71 pessoas que viajavam para o jogo da Chapecoense contra o Atlético Nacional, na Colômbia – onde trabalharia como comentarista da Fox Sports – deu seus primeiros passos no futebol como jogador do Flamengo. A passagem pela Gávea, no entanto, não durou muito: foram apenas 12 jogos antes de ser vendido ao Vitória, apesar do talento que o levaria à seleção brasileira.
Em uma entrevista inédita publicada hoje pelo UOL, Mário Sérgio falou sobre a briga com o então técnico Yustrich, que acabou levando ao fim da curta passagem, em 1971.
– Ele me afastou por usar cabelo grande, começava a me chamar de boneca, até o dia em que eu apelei com ele. Ele falou, pode ir embora. Empresta ele. Enquanto eu estiver aqui ele não joga.
Mário Sérgio foi então emprestado ao Vitória, que acabou comprando seu passe.
– A diretoria estava relutante, mas me emprestou. Só que colocaram o preço do passe fixado bem alto e deu até três dias de prazo para o Vitória pagar. Os caras fizeram uma promoção, mobilizaram a torcida para que pagassem o preço do meu passe. Eles pagaram o preço do meu passe. Foi por isso que eu fui para o Vitória.
Mário Sérgio nunca mais voltou para o Flamengo e acabou construindo uma carreira de sucesso em outros clubes, com títulos como o Campeonato Carioca, pelo Fluminense, em 1975; o Campeonato Brasileiro de forma invicta pelo Internacional, em 1979; e o Campeonato Mundial pelo Grêmio, em 1983.
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