Na tarde desta quinta-feira (12), no arbitral realizado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), foram debatidos temas pendentes antes da estreia do Carioca. Assim, após o fim do encontro entre os clubes, Cacau Cotta, diretor de relações externas do Flamengo, ponderou a vontade do Mais Querido em mandar jogos do estadual no Nordeste.
No entanto, o dirigente disse que depende do técnico Vitor Pereira, do departamento de futebol e da logística com as decisões pela frente.
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“Isso vai vendo jogo a jogo porque depende do treinador, do departamento de futebol, da logística do Flamengo devido as outras competições importantes. Tem muita coisa envolvida. O presidente tem a vontade, já falou algumas vezes, de levar o Flamengo para o Nordeste em alguns jogos. Acredito que isso possa acontecer para atender aquela demanda de lá, com o Campeonato Carioca, que é atrativo. Você poder levar atração à essas pessoas que não tem oportunidade de estar tão perto do Flamengo”, disse o diretor.
Desse modo, a expectativa é de que o clássico Flamengo x Vasco, no dia 5 março, aconteça em São Luís, no Maranhão. Portanto, seria um desses jogos que a diretoria rubro-negra tem de desejo em levar para região nordestina.
Logística
Nesse sentido, Cacau Cotta também comentou sobre a logística do Flamengo para as decisões. Sendo assim, rasgou elogios à equipe responsável e relembrou o caso na Supercopa de 2022, onde o Atlético-MG desconfiou do Mais Querido ter informações privilegiadas.
“A gente vai (para Supercopa) um dia antes do jogo. Para Marrocos, vamos dia 2 de fevereiro. Tem um craque chamado Gabriel Skinner, que está em Marrocos nesse momento vendo tudo. As vezes, a gente sai na frente e os outros clubes não entende, como aconteceu com o Atlético-MG. Importante citar, o Flamengo não sabia de nada, foi uma expertise da nossa equipe. Já tinha reservado hotel em alguns estados que poderiam ser a competição. O Flamengo está muito bem estruturado, pessoas de grande nível na sua gestão, justamente para sair na frente até fora de campo”, falou o dirigente.
Direitos da Band, VAR e valor dos ingressos
Por fim, o diretor de relações externas do Rubro-Negro destacou o vínculo com a Band, nova detentora do Carioca, explicou o uso do VAR e informou o piso do valor dos ingressos no estadual.
“Um contrato melhor. O campeonato foi valorizado. Passou dois anos, depois de afastamento de uma grande operadora de televisão. Ficou um vácuo. Agora, de novo, voltando para o patamar. Tenho certeza que nos próximos anos serão ainda maiores.”
“O VAR obrigatório nos clássicos e nas semifinais e finais. A partir daí, quem quiser contrata o VAR. Um jogo esporádico, que quiser contratar, há essa possibilidade. A questão do preço do ingresso é o mercado que dita. Fechamos um acordo de preço mínimo R$ 30 (inteira) para os pequenos poderem atender a sua demanda, jogos de pequeno porte”, finalizou Cacau Cotta.
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