Comentarista aponta solução para má fase de Gabigol

Gabigol não marca gols pelo Flamengo desde agosto a atingiu o seu maior jejum com o Manto Sagrado. O jejum faz parte das estatísticas da pior temporada do centroavante desde que chegou ao Fla, em 2019. Nesta quarta-feira (15), o atleta foi assunto no programa F360, da ESPN, e o comentarista Eugênio Leal.

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Para o comentarista, a má fase de Gabriel está relacionada com o posicionamento e movimentações em campo. Mesmo sem formar dupla com Pedro, o Camisa 10 rubro-negro tem saído muito da área e isso resulta em número baixíssimo de finalizações. A última vez que o atleta chutou na direção do gol foi contra o Athletico-PR, no dia 13 de setembro.

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“Ele também passa a jogar mais longe do gol, com o Pedro sendo prioridade, muitas vezes, na área, e o Gabi saindo pelo lado direito. Isso tudo pesa. Sabemos que ele tem muito talento, personalidade, muita empatia com a torcida”, iniciou Eugênio Leal, antes de completar:

“Sempre falei: o Gabigol, permanecendo uma década no Flamengo, ele tem tudo para fazer muitos gols. Por quê? Porque a bola chega muito, e ele está lá, é o cara de colocar a bola para dentro. Mas a bola não tem chegado tanto, como chegou em anos anteriores. A bola para de chegar, ele para de fazer gol”, explicou.

Apesar de reconhecer o péssimo momento de Gabriel, Eugênio Leal afirma que o atleta deve retomar a boa fase em 2024. Para o comentarista, trabalhar com Tite e a recuperação de lesão na coxa serão fundamentais para o centroavante.

“É questão de ‘acabou o ano?’, faz uma boa pré-temporada, resolve os problemas médicos. Com Tite no ano que vem, começando do zero, acho que tem tudo para voltar um Flamengo muito forte, um Gabigol muito forte em 2024”, finalizou.

Márcio Tannure detalha situação médica de Gabigol

A lesão de Gabriel citada pelo comentarista é problema causado pela sobrecarga nos músculos adutores. De acordo com Mário Tannure, gerente de Alta Performance e Saúde do Flamengo, a lesão causa dor e limitou o atacante em alguns momentos. Mesmo com a lesão detectada durante o ano, a decisão do clube é fazer procedimento cirúrgico ao final de 2023.

O Gabriel tem entesopatia. É uma lesão de sobrecarga nos adutores. Não é de hoje. Já tínhamos diagnosticado e feito uma previsão de tratamento no fim do ano com pequena intervenção de medicina regenerativa, com uso de ortobiológicos. Vínhamos controlando a lesão, em alguns momentos sente mais dor, em outros momentos está assintomático. Diante de tudo isso, faltando seis jogos, a gente optou por tratá-lo e fazer o procedimento no fim do ano.