Recentemente, Galvão Bueno assumiu para o Brasil a paixão que sente pelo Flamengo. Durante décadas, o narrador histórico da TV brasileira escondeu o sangue rubro-negro, por razões de trabalho. No entanto, com o fim das transmissões na Rede Globo, Galvão sentiu mais liberdade em assumir o seu time do coração.
Dessa forma, o narrador não perde chances de comentar as notícias do clube, sempre com críticas incisivas e o “modo torcedor” ativado. Para os documentaristas Sidney Garambone e Gustavo Gomes, diretores do documentário da vida de Galvão Bueno, o narrador sempre foi um flamenguista doente.
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“Ele era um garoto da Tijuca, sendo levado ao Maracanã, e ele começa a gostar de futebol. Aí ele sai do Rio, e tem esse encontro com o Pelé de Santos. Teve um parente que falou: ‘Eu acho que o Galvão foi Santos, uma época aí’. Ele diz: ‘eu não, eu sou Flamengo!'”, diz Sidney Garambone, no Charla Podcast.
Além disso, o documentarista confessa que Galvão escondeu sua paixão pelo Mais Querido por conta da sua profissão. O narrador trabalhava na Globo desde 1981, e por coincidência, sua primeira narração na emissora foi de um jogo do Flamengo, contra o Jorge Wilstermann, pela Libertadores do mesmo ano.
Galvão levou os filhos aos estádios pela primeira vez
No entanto, apesar da paixão avassaladora pelo Rubro-Negro, Galvão Bueno tem um filho tricolor. O piloto de Stock Car, Cacá Bueno, é torcedor do Fluminense e esteve no Maracanã ao lado do seu pai recentemente. Além deles, o filho mais novo Popó Bueno, que é rubro-negro, também foi ao Templo Sagrado a fim de assistir ao Fla x Flu em família.
Essa foi a primeira vez em que o narrador levou a família ao estádio. O Fla x Flu em questão ocorreu ainda no ano passado. O clássico aconteceu no Brasileirão, e o time das laranjeiras venceu o Mais Querido por 2 a 1.
“Acho emocionante quando os filhos falam que pela primeira vez, o pai levou eles ao Maracanã. Aos 72 anos, olha quanto tempo ele demorou. Ele foi com os filhos e com os netos. Quando ele entrou no Maracanã, foi diferente. Porque a casa do Galvão é a cabine de imprensa. O que eu tirei daquele momento, é que é duro pra ele torcer no estádio. No documentário você vai ver, foi um monte de palavrão (risos). Ele queria estar narrando, podendo ver no retorno”, dizem.
Rubro-Negro, Galvão foi tietado por torcedores do Fluminense na ida ao Maracanã
Ao chegar no Maracanã, os documentaristas relatam que Galvão Bueno foi tietado pelos torcedores do Fluminense que estavam por perto. Apesar de ser flamenguista, o narrador marcou sua voz em momentos históricos de muitos clubes do Brasil, além é claro, da Seleção Brasileira.
“Na chegada e saída do Galvão ao Maracanã, torcedores do Fluminense gritaram por ele. E ele estava com a camisa do Flamengo no ombro, pendurada”, contou, por fim.
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