Depois de anunciar os resultados dos testes de COVID-19 no clube através de Nota Oficial, o editor esportivo do O Globo, Márvio dos Anjos, respondeu em tom de deboche o tweet de apoio de Marcos Braz ao Mister Jorge Jesus.
O editor tuitou não ser “interessante ficar muito junto” ao técnico do Flamengo, que confirmou hoje mais cedo seu teste positivo para o Coronavírus. Dez minutos depois, após apagar seu tweet, Márvio se retratou e publicou:
“Apaguei um tuíte meu sobre Jorge Jesus ao Marcos Braz, porque a gente não pode deixar de ter em mente que o assunto #covid19 é sério. Obviamente desejo tudo de bom ao Mister – e as medidas necessárias de preservação da saúde aos que estiveram em contato com ele.”
Outras polêmicas
Márvio tem uma longa lista de polêmicas nos últimos anos envolvendo o Flamengo. A primeira delas talvez tenha sido a a capa do Jornal Extra, com um editorial sobre goleiro Alex Muralha. No artigo, os defeitos do goleiro, que vivia uma fase terrível no Flamengo são listados de modo a justificar que “em nome da precisão jornalística”, não mais será chamado pelo veículo pelo apelido de Muralha, e sim Alex Roberto, seu nome de batismo
Márvio do Anjos é rubro-negro, apesar de sua qualidade para piadas ruins envolvendo o clube. Quem pode provar é o repórter Adalberto Neto, da editoria de Bairros do O Globo, que filmou o editor comemorando a virada do Flamengo em Lima, quando Gabriel Barbosa decretou o bicampeonato da Libertadores para o Flamengo.
Após o vídeo viralizar, Adalberto Neto foi demitido.
A última polêmica foi a acusação de racismo no início do ano por Paulo Cesar Caju, que atuou no Flamengo de 1972 a 1974 . O ex-jogador também foi demitido pelo O Globo após criticar a postura da imprensa com a derrota do Flamengo para o Liverpool. Caju chamou Márvio de “racista desgraçado e flamenguista de bandeira”.
“Nunca um vice-campeonato foi tão festejado, nunca aceitamos tão positivamente uma derrota, nunca assinamos um atestado de segundo escalão, talvez terceiro, quem sabe quarto, no futebol mundial”, diz um trecho da publicação. “O futebol brasileiro precisa contratar um bom psicanalista, deitar-se no divã e rever seus conceitos”, escreve Caju, claramente afetado pelo sucesso do Flamengo na temporada, no texto “Habituados a Perder”, o seu último no jornal.
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