O Flamengo e outos importantes clubes do Brasil discutem a criação de uma liga organizada para organizar o Campeonato Brasileiro. Contudo, é preciso muita maturidade de cada dirigente para que a ideia prospere.
Portanto, isso quer dizer deixar algumas “birras” para trás ou, ao menos, de fora das discussões. Um exemplo é o título do Brasileiro de 1987.
O Sport, rebaixado em 1986, reivindica o título do ano seguinte mesmo sabendo que o seu módulo era considerado a segunda divisão. Com a volta da CBF na organização do campeonato, a batalha ganhou contornos políticos. Isso se deve, acima de tudo, pelo Flamengo ser um dos líderes do meteórico Clube dos 13, um exemplo que não deve ser seguido pela nova liga dos clubes.
LEIA MAIS (EM MEMÓRIA DO SAUDOSO GUSTAVO ROMAN): 1987 é deles!
O assunto foi abordado pelo presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, em entrevista ao jornalista Mauro Cezar Pereira, ao canal do UOL Esporte no YouTube.
Bellintani não acredita que a disputa entre Flamengo e Sport será um empecilho no andamento das discussões acerca da nova liga. Caso o assunto se torne um problema, isso será, na opinião dele, pura imaturidade.
“1987 já tem 34 anos. Nós temos uma geração de torcedores de 40 para baixo que sequer assistia futebol naquela época. Metade da população brasileira não era nascida em 1987. Se isso atrapalhar de algum jeito será um antagonismo completo com o que a gente quer, de olhar para frente. 1987 só tá vivo pra quem sofreu as dores de 1987, mas metade da população brasileira não sabe o que foi aquilo.”, opinou o presidente do Bahia.
LEIA TAMBÉM: Copa União 1987: o julgamento da história já foi feito!
“Tem coisa muito mais relevante do que isso que pode atrapalhar (o andamento da liga). Um fato como esse atrapalhar qualquer coisa da liga seria uma imaturidade absurda de todos os lados. Acho que têm coisas que podem atrapalha, mas está longe de ser o conflito de 87, com todo respeito aos times envolvidos”, finalizou Bellintani.