Nesta quinta (24), o Fluminense recebeu o Olimpia, time responsável por eliminar o Flamengo na Libertadores, e conseguiu vencer por 2 a 0 no Maracanã. Assim, a diferença das atuações de Fla e Flu contra os paraguaios geraram debates nas redes sociais. O repórter Eric Faria, por exemplo, destacou a diferença nas estratégias de Fernando Diniz e Jorge Sampaoli, principalmente na hora de montar o ataque.
Isso porque, enquanto Diniz usou os seus dois centroavantes para enfrentar o Olimpia, Sampaoli não teve Pedro, artilheiro do Flamengo, em nenhum dos dois jogos. No Maracanã, o camisa 9 foi punido pela diretoria e estava suspenso na partida. Já no Defensores del Chaco, em contrapartida, Pedro não entrou em campo por opção do treinador, mesmo com o Fla precisando fazer gols.
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Assim, o técnico do Fluminense montou a equipe com Germán Cano e John Kennedy para “empurrar” o Olimpia para dentro da sua área. A tática funcionou, visto que o time tricolor conseguiu dar seis chutes na meta adversária, enquanto os paraguaios sequer chegaram ao gol de Fábio.
Apesar do Mais Querido ter garantido a vantagem de 1 a 0 no jogo de ida, na volta, o cenário foi totalmente diferente. Bruno Henrique chegou a marcar, mas depois, o time de Jorge Sampaoli perdeu o controle da partida. Assim, o Flamengo sofreu três gols de cabeça e acabou eliminado ainda nas oitavas da Libertadores.
Queda do Flamengo no Paraguai liga alerta no Fluminense
Nesse sentido, o Fluminense usará como exemplo o que aconteceu com o Rubro-Negro em Assunção para não repetir os mesmos tropeços no jogo decisivo contra o Olimpia. Isso, ao menos, é o que garantiu o zagueiro Felipe Melo na zona mista.
“A gente não olha para o nosso rival (Flamengo), porque nós jogamos contra eles num jogo que precisávamos reverter o placar de 2 a 0 e metemos quatro neles. Então, cada jogo é uma história a parte. Mas claro que quando você vê um dos melhores times que tem no nosso continente, perder o jogo da maneira que eles perderam com três gols de bola aérea, liga o sinal de alerta para não repetirmos os erros”, disse.