Flamengo repete 2020 e sonho de título no Maracanã acaba ainda nas oitavas

O Flamengo perdeu para o Olimpia por 3 a 1, nesta quinta-feira (10), e foi eliminado da Libertadores da América. Dessa forma, assim como em 2020, o torcedor rubro-negro não realizará o sonho de ver o time levantar a taça do torneio internacional no gramado do Maracanã.

Após vencer o primeiro confronto com o time paraguaio por 1 a 0, o Fla foi completamente dominado fora de casa, fez péssima atuação e sofreu virada no placar agregado. Atual campeão do torneio, o time passa por grave vexame ao ser eliminado por time muito inferior.

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Além disso, a edição de 2023 da Libertadores era muito especial para todo rubro-negro. Com três títulos do torneio, o torcedor sonhava com a conquista que isolaria o Mais Querido como maior vencer do torneio entre times brasileiros. Com o Maracanã escolhido para sediar a final, tudo parecia se alinhar para a glória do Flamengo na temporada.

Entretanto, o resultado foi o mesmo de 2020, quando a final também aconteceu no estádio. Na ocasião, o time empatou em 1 a 1 as duas partidas contra o Racing e os times decidiram a vaga nas penalidades. O time argentino venceu por 5 a 4 e decretou a queda do Flamengo, que também era o atual campeão na edição.

Sendo assim, o Fla só não chegou em duas decisões de Libertadores desde que foi implementado o sistema de final única, justamente as que foram no Maracanã.

Torcedores culpam Marcos Braz por vexame do Flamengo contra Olimpia

Nas redes sociais, as principais críticas dos torcedores são direcionadas a Marcos Braz, vice-presidente de futebol do clube. Braz é o homem forte do futebol rubro-negro e responsável pelo planejamento da equipe nesta temporada.

As decisões da diretoria geram questionamentos desde o fim do ano passado, quando optaram por trocar Dorival Júnior por Vitor Pereira. O resultado foi o terceiro lugar no Mundial e vices na Supercopa, Recopa Sul-Americana e Carioca. Além disso, o time sofreu derrotas e goleadas para times muito inferiores tecnicamente e financeiramente.

Após demitir o português, optaram por Sampaoli, que até o momento não encontrou padrão para a equipe. Por fim, apesar de possuir o maior orçamento das Américas, acumulou fracassos na janela de transferências e não resolveu as carências do elenco.

Além de contratações anteriores que não renderam, como Cebolinha, que custou 13,5 milhões de euros (R$ 72,5 milhões) aos cofres do clube.